A metafísica circular de Schopenhauer e a imagem filosófica da esfera

Autores

  • Luan Corrêa da Silva Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v25i4p239-253

Palavras-chave:

Círculo, Esfera, Metafísica imanente, Geometria, Schopenhauer

Resumo

O objetivo geral deste artigo é defender a importância do círculo ou da esfera como recurso filosófico para a compreensão do pensamento de Schopenhauer. Inicialmente a imagem é apresentada a pretexto do que chamamos de círculo hermenêutico de Schopenhauer, o qual descreve uma circularidade metodológica característica de seu pensamento. Em seguida, a imagem ganha profundidade na forma esférica como recurso para compreensão da metafísica imanente. Por fim, a geometria euclidiana é contrastada com a geometria intuitiva, visando a fundamentação do uso de imagens na filosofia de Schopenhauer.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Bacon, F. (2007). O progresso do conhecimento. Tradução, apresentação e notas de Raul Fiker. São Paulo, SP: Editora UNESP.

Barbera, S. (2004). Une philosophie du conflit. Études sur Schopenhauer. Paris : Presses Universitaires de France (PUF).

Brun, J. (1988). O Neoplatonismo. Tradução de José Freire Colaço. Lisboa: Edições 70.

Cacciola, M.L. (1994). Schopenhauer e a Questão do Dogmatismo. São Paulo, SP: Editora da Universidade de São Paulo.

Cornelli, G.; Coelho, M.C. (2007). “Quem não é geômetra não entre!” Geometria, Filosofia e Platonismo. Kriterion: Revista de Filosofia, 48 (116), 417-435. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-512X2007000200009

Carvalho, R. (2012). Schopenhauer: Cosmologia como hermenêutica da Representação. Ethic@ - An international Journal for Moral Philosophy, 11 (2), 227-239. DOI: https://doi.org/10.5007/1677-2954.2012v11nesp1p227

Debona, V. (2020). A outra face do pessimismo: caráter, ação e sabedoria de vida em Schopenhauer. São Paulo, SP: Edições Loyola.

Gadamer, H-G. (1997). Verdade e método. Tradução de Flávio Paulo Meurer. Petrópolis, RJ: Vozes.

Kant, I. (1988). Prolegômenos a toda metafísica futura que queira se apresentar como ciência. Tradução de Artur Morão. Lisboa: Edições 70.

Kant, I. (2001). Crítica da razão pura. Tradução de Manuela Pinto dos Santos e Alexandre Fradique Morujão. 5ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Platão. (1980). Apologia de Sócrates, Críton, Mênon, Hípias Menor e outros. In Nunes, B. (org.), Diálogos Platão (vols. 1-2). Tradução de Carlos Alberto Nunes. Belém, PA: Universidade Federal do Pará.

Lemanski, J. (ed.). (2020). Language, Logic, and Mathematics in Schopenhauer. Basel, Schweiz: Birkhäuser.

Plotino. (1966). Enneads (Vols. I-VII). Translated by Armstrong, A. H. Loeb Classical Library 440. Cambridge, MA: Harvard University Press.

Safranski. R. (2011). Schopenhauer e os anos mais selvagens da filosofia: uma biografia. Tradução de William Lagos. São Paulo, SP: Geração Editorial.

Schleiermacher, F. (1998). Hermeneutics and criticism and other writings. Translated and edited by Andrew Bowie. Cambridge: Cambridge University Press.

Schleiermacher, F. (1999). Hermenêutica – Arte e técnica da interpretação. Tradução e apresentação de Celso Reni Braida. Petrópolis, RJ: Vozes.

Schopenhauer, A. (1942). Sämtliche Werke. In Deussen, P. (Hrsg.). München: Piper Verlag, 16 Bände.

Schopenhauer, A. (1985). Die Manuskripte der Jahre 1830-1852. In Hübscher, A. (Hrsg.), Der handschrifliche Nachlaß (Band IV, 1). München: DTV, 5 Bände.

Schopenhauer, A. (2001). Sobre o fundamento da moral. Tradução de Maria Lúcia Mello Oliveira Cacciola. 2ª ed. São Paulo, SP: Martins Fontes.

Schopenhauer, A. (2002). Aforismos para a sabedoria de vida. Tradução, prefácio e notas de Jair Barboza, revisão da tradução de Karina Jannini. São Paulo, SP: Martins Fontes.

Schopenhauer, A. (2007). Fragmentos sobre a história da filosofia; precedido de Esboço de uma história da doutrina do ideal e do real. Tradução de Karina Jannini e prefácio de Jair Barboza. São Paulo, SP: Martins Fontes.

Schopenhauer, A. (2010). Sobre a filosofia e seu método. Organização e tradução Flamarion C. Ramos. São Paulo, SP: Hedra.

Schopenhauer, A. (2013). Sobre a vontade na natureza. Tradução, prefácio e notas de Gabriel Valladão Silva. Porto Alegre, RS: L&PM.

Schopenhauer, A. (2015a). O mundo como vontade e como representação, 1º tomo. Tradução, apresentação, notas e índices de Jair Barboza. 2ª ed. São Paulo, SP: Editora Unesp.

Schopenhauer, A. (2015b). O mundo como vontade e como representação, segundo tomo: Suplementos aos quatro livros do primeiro tomo. Tradução, apresentação, notas e índices de Jair Barboza. 1ª ed. São Paulo, SP: Editora Unesp.

Schopenhauer, A. (2019). Sobre a quadrúplice raiz do princípio de razão suficiente: Uma dissertação filosófica. Tradução de Oswaldo Giacoia Junior e Gabriel Valladão Silva. Campinas, SP: Editora da Unicamp.

Silva, L. (2018). A unidade ética em “O mundo como vontade e como representação” de Schopenhauer. Voluntas: Revista Internacional de Filosofia, 9 (2), 4-15. DOI: https://doi.org/10.5902/2179378635344

Silva, L. (2020). Sobre a negatividade conceitual do sentimento ou a filosofia schopenhaueriana da linguagem. Revista Trans/form/ação, 43 (1), 173-188. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0101-3173.2019.v42n4.09.p167

Wittgenstein, L. (1968). Tractatus Logico-Philosophicus. Tradução e apresentação de José Arthur Gianotti. São Paulo, SP: Companhia Editora Nacional – Editora da Universidade de São Paulo.

Downloads

Publicado

2020-12-26

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A metafísica circular de Schopenhauer e a imagem filosófica da esfera. (2020). Cadernos De Filosofia Alemã: Crítica E Modernidade, 25(4), 239-253. https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v25i4p239-253