Sobre a unidade da filosofia de Schelling: uma perspectiva sistemática com base no método construtivo (1801-1810)

Autores

  • Luiz Filipe da Silva Oliveira Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v25i4p191-208

Palavras-chave:

Schelling, Identidade, Liberdade, Sistema, Absoluto

Resumo

O objetivo deste trabalho é argumentar que há uma unidade entre os textos considerados pertencentes à parte real e à parte ideal da filosofia de Schelling. Assim, demonstraremos que a principal crítica desferida ao seu sistema da identidade, de não conceber a subsistência do finito em meio ao Absoluto, não se apresentava como um problema sistemático. Pelo contrário, desde o início, pode ser considerada incorporada, não como problema que poderia ser resolvido mediante uma argumentação mais consistente, mas como fundamento de sua filosofia, seja ela da identidade ou liberdade. Isso poderá ser percebido à luz da ideia do Absoluto como meio onde, cientificamente, na parte real, todas as construções eram realizadas e, na parte ideal, sua essência apresentada como vontade de extrapolação do fundo ao qual todas as coisas finitas estavam submetidas mediante sua forma de ser.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Breazeale, D. (2014). “Exhibiting the particular in the universal”: philosophical construction and intuition in Schelling’s Philosophy of Identity (1801–1804) (pp. 91-119). In: Ostaric, L. (Org.). Interpreting Schelling: Critical Essays. Cambridge: Cambridge University Press.

Coelho, H. (2018). O monismo complexificado de Schelling. Cadernos De Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade, 23 (1), 13-26. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v23i1p13-26

Danz, C. (2017). “Endlich die Philosophie ist unter diesen Wissenschaften die symbolische.” Anmerkungen zu Schellings Würzburger Symbolbegriff (pp. 55-77). In: Danz, C. (Org.). Schelling in Würzburg. Schellingiana 27. Stuttgart: frommann-holzboog.

Gabriel, M. (2006). Das Absolute und die Welt in Schellings Freiheitsschrift, Bonn: Bonn University Press.

Hegel, G.W.F. (1986) Phänomenologie des Geistes. Frankfurt: Suhrkamp.

Hegel, G.W.F. (2003). Diferença entre os sistemas filosóficos de Fichte e Schelling. Tradução Carlos Morujão. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda.

Jaeschke, W.; Arndt, A. (2012). Die Klassische Deutsche Philosophie nach Kant: Systeme der reinen Vernunft und ihre Kritik 1785-1845. München: CH Beck.

Jürgensen, S. (2000). Schellings logisches Prinzip: Der Unterschied in der Identität (pp. 113-43). In: Asmuth, C.; Denker, A.; Vater, M. (Orgs.). Schelling. Zwischen Fichte und Hegel. Bochumer Studien zur Philosophie 32. Amsterdam: Grüner.

Morujão, C. (2004). Schelling e o Problema da Individuação (1792-1809). Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda.

Schelling, F. W. J. (1997). Sämmtliche Werke. CD-ROM: Total Verlag.

Schiller, F. (1948). Schiller an Schelling (47) (pp. 596-97). In: Borcherdt, H (Org.). Schiller und die Romantiker: Briefe und Dokumente. Stuttgart: J. G. Cotta'sche Buchhandlung Nachfolger.

Ziche, P. (2004). “Die Seele weiß nicht, sondern sie ist die Wissenschaft”. Zum Zusammenhang von Wissenschafts- und Personbegriffen bei Schelling (pp. 199-214). In: Buchheim, T.; Hermanni, F. (Orgs.). »Alle Persönlichkeit ruht auf einem dunkeln Grunde«. Schellings Philosophie der Personalität. Berlin: Akademie Verlag.

Ziche, P. (2011). Das System als Medium. Mediales Aufweisen und deduktives Ableiten bei Schelling (pp. 147-68). In: Danz, C.; Stolzenberg, J. (Orgs). System und Systemkritik um 1800: System der Vernunft. Kant und der deutsche Idealismus. Band III. Hamburg: Felix Meiner Verlag.

Downloads

Publicado

2020-12-26

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Sobre a unidade da filosofia de Schelling: uma perspectiva sistemática com base no método construtivo (1801-1810). (2020). Cadernos De Filosofia Alemã: Crítica E Modernidade, 25(4), 191-208. https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v25i4p191-208