Repensando a questão das mulheres a partir do pensamento político de Hannah Arendt

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v27i1p33-48

Palavras-chave:

Hannah Arendt, Mulheres, Espaço público, Social, Político

Resumo

Apresentamos uma nova perspectiva sobre a questão das mulheres em Hannah Arendt ao defendermos ser o seu pensamento profícuo para o feminismo ou para a questão das mulheres quando se trata de pensar a participação política. Para tanto, primeiro questionamos a interpretação da categoria do espaço público em Arendt a partir do paradigma da teoria de modelos, defendida distintamente por Bonnie Honig e Seyla Benhabib. Em seguida, também na contramão de parte da literatura crítica, defendemos que a distinção de Arendt entre o social e o político parece apresentar algum sentido para pensarmos a questão das mulheres.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Arendt, H. (1989). As Origens do Totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras

Arendt, H. (2004). O que é Política. Editoria Úrsula Ludz. 5ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Arendt, H. (2008a). Sobre a emancipação das mulheres. Compreender: formação, exílio e totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras.

Arendt, H. (2008b). Little Rock. Responsabilidade e Julgamento. São Paulo: Companhia das Letras.

Arendt, H. (2011). Sobre a Revolução. São Paulo: Companhia das Letras.

Arendt, H. (2013a). Crises da República. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva.

Arendt, H. (2013b). Entre o Passado e o Futuro. 7ª ed. São Paulo: Perspectiva.

Arendt, H. (2016a). A Condição Humana. 13ª ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Arendt, H. (2016b). Escritos Judaicos. Barueri, SP: Amarilys.

Arendt, H. (2018). Ação e a Busca da Felicidade. Rio de Janeiro: Bazar do tempo.

Benhabib, S. (1992). Situating the Self. Gender, Community and Postmodernism in Contemporary Ethics. Polity Press.

Benhabib, S. (1993). Feminist theory and Hannah Arendt and the public space. History of the human sciences, 6(2), 97-114.

Benhabib, S. (1995). The Pariah and Her Shadow: Hannah Arendt's Biography of Rahel Varnhagen. Political Theory, 23(1), 5-24.

Benhabib, S. (2003). The Reluctant Modernism of Hannah Arendt. Rowman & Littlefield Publishers.

Bernstein, R. (2021). Por que ler Hannah Arendt hoje? Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Fraser, N. (1989). Unruly practices: power, discourse, and gender in contemporary social theory. University of Minnesota Press.

Habermas, J. (1997). Hannah Arendt’s Communications concept of power. Social Research, 44(1), 3-24.

Honnig, B. (1995). Toward an Agonistic Feminism: Hannah Arendt and the Politics of Identity. In: Honnig, B. (org). The feminist interpretations of Hannah Arendt. Pennsylvania: The Pennsylvania State University Press.

Rich, A. (1979). On Lies, Secrets, and Silence. New York: W. W. Norton & Company. Apud Benhabib, S. (2003). The Reluctant Modernism of Hannah Arendt. Rowman & Littlefield Publishers.

Vieira, H; Janone, L. Brasil é 142° na lista internacional que aponta participação de mulheres na política. CNNBrasil. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/brasil-e-142-na-lista-internacional-que-aponta-participacao-de-mulheres-na-politica/ Acesso em: 05/01/2022.

Young-Bruhel, E. (1997). Hannah Arendt: Por amor ao mundo. Rio de Janeiro: Relume Dumará.

Zerilli, L. (2005). Feminism and the abyss of freedom. Chicago: The University of Chicago Press.

Downloads

Publicado

2022-06-29

Edição

Seção

Artigos

Dados de financiamento

Como Citar

Repensando a questão das mulheres a partir do pensamento político de Hannah Arendt. (2022). Cadernos De Filosofia Alemã: Crítica E Modernidade, 27(1), 33-48. https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v27i1p33-48