Símbolo e signo na estética de Hegel

Autores

  • Guilherme Ferreira Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v25i4p59-80

Palavras-chave:

Hegel, estética, símbolo, signo, imagem-sígnica

Resumo

Este artigo examina a concepção hegeliana de signo e a função que esse conceito cumpre no interior da estética de Hegel. Tomando por base o sentido totalizante do conceito de belo artístico como signo da ideia, o objetivo central deste artigo é mostrar que a noção hegeliana de signo cumpre um papel determinante em âmbitos específicos da estética, sobretudo, no contexto da forma de arte romântica, na qual o signo expressa a determinação sensível-espiritual mais elevada do conceito de arte. Nesse sentido, defendemos duas hipóteses. A primeira consiste em afirmar que o signo, e não o símbolo, é o elemento predominante da determinação romântica-moderna do belo artístico. A segunda sustenta que, enquanto imagem-sígnica, a bela arte romântica se define como expressão da recriação subjetiva da objetividade.

 

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

De Man, P. (1982). Sign and Symbol in Hegel's Aesthetics. Critical Inquiry, 8(4), 761-775.

Farina, M. (2015). Crítica, simbolo e storia: la determinazione hegeliana dell’estetica. Piza: Edizioni ETS.

Hegel, G. W. F. (1976). Jenaer Systementwürfe III. In: Gesammelte Werke, Band 8. Herausgegeben von Horstmann, Rolf-Peter und Trede, Johann Heinrich. Düsseldorf: Felix Meiner.

Hegel, G. W. F. (1989). Enzyklopädie der philosophischen Wissenschaften im Grundrisse (1827). In: Gesammelte Werke, Band 19. Herausgegeben von Wolfgang Bonsiepen und Hans Christian Lucas. Düsseldorf: Felix Meiner.

Hegel, G. W. F. (1995a). Vorlesungsmanuskripte II (1816-1831). In: Gesammelte Werke, Band 18. Heausgegeben von Walter Jaeschke. Düsseldorf: Felix Meiner.

Hegel, G. W. F. (1995b). Enciclopédia das ciências filosóficas (1830). Vol. 1 e 3. (A Filosofia do Espírito) Trad. de Paulo Meneses e Pe. José Machado. São Paulo: Loyola.

Hegel, G. W. F. (1999; 2000; 2004). Cursos de estética (Vol. 1, 2 e 4). Trad. De Marco Aurélio Werle e Oliver Tolle. São Paulo: EDUSP.

Hegel, G. W. F. (2001). Enzyklopädie der Philosophischen Wissenschaften im Grundrisse (1817). In: Gesammelte Werke, Band 13. Herausgegeben von Wolfgang Bonsiepen und Klaus Grotsch. Hamburg: Felix Meiner.

Jaeschke, W. (2020). Hegels Philosophie. Hamburg: Felix Meiner.

Lauener, H. (2004). A linguagem na filosofia de Hegel. Trad. de Paulo Rudi Schneider. Ijuí: Unijuí.

Schlegel, F. (2016). Conversa sobre a poesia e outros fragmentos. Trad. e notas de Constantino Luz de Medeiros e Marcio Suzuki. São Paulo: Unesp.

Szondi, P. (1974). Poetik und Geschichtsphilosophie I. Studienausgabe der Vorlesungen, Band 2. Frankfurt: Suhrkamp Verlag.

Werle, M. A. (2005). A poesia na estética de Hegel. São Paulo: Humanitas/FAPESP.

Downloads

Publicado

2020-12-26

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Símbolo e signo na estética de Hegel. (2020). Cadernos De Filosofia Alemã: Crítica E Modernidade, 25(4), 59-80. https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v25i4p59-80