Para uma leitura (modernista) de Max Stirner

Autores

  • Rodrigo Ornelas Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v23i1p27-40

Palavras-chave:

modernidade, hegelianismo, anarquismo, idealismo, egoísmo

Resumo

Destinado aos interessados no movimento jovem hegeliano e, em especial, no pensamento de Max Stirner, este texto sugere certo roteiro para leitura do autor, passando do panorama histórico-filosófico à apresentação crítica de três pontos de partida para Stirner, como: 1) anarquista, por Engels e teóricos do anarquismo; 2) idealista, por Marx/Engels na Ideologia Alemã, reforçado por autores influenciados doutrinariamente por ambos; e 3) modernista, por filósofos comentadores contemporâneos de Stirner (como Camus, Stepelevich, Penzo e, principalmente, José Crisóstomo de Souza). Defenderei, no entanto, o último, passando da exposição histórica de Stirner na filosofia pós-hegeliana à crítica das outras linhas interpretativas.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Arantes, P. E. (1996). Ressentimento da Dialética: Dialética e Experiência intelectual em Hegel. Rio de janeiro, RJ: Paz e Terra.

Armand, E., Barrué, J. & Freitang, G. (2003). Max Stirner e o Anarquismo Individualista. Tradução e seleção de Plínio Augusto Coêlho. São Paulo, SP: Imaginário.

Bookchin, M. (2010). Anarquismo, Crítica e Autocrítica. Tradução de Felipe Corrêa e Alexandre B. de Souza. São Paulo, SP: Hedra.

Bauer, B. (1989). The Trumpet of the Last Judgment Against Hegel the Atheist and Anti-Christ: An Ultimatum. Translated by Lawrence Stepelevich. Lewiston/Lampeter/Queenston: The Edwin Mellen Press.

Díaz, C. (2002). Max Stirner: Uma filosofia radical do Eu. Tradução de Piero Angarano e Jorge E. Silva. São Paulo, SP: Imaginário.

Engels, F. (s/d). “Ludwig Feuerbach e o Fim da Filosofia Clássica Alemã”. In: Marx/Engels – Obras Escolhidas (Volume 3). São Paulo, SP: Editora Alfa-Omega, pp.169-207.

Feuerbach, L. (1978). The Essence of Christianity in Relation to The Ego and Its Own. Translated by Frederick M. Gordon. The Philosophical Forum, 8 (2-4), pp.81-91.

____________. (2009). Preleções sobre a Essência da Religião. Tradução de José da Silva Brandão. Petrópolis, RJ: Vozes.

Gordon, F. M. (1978). The debate between Feuerbach and Stirner: an introduction. The Philosophical Forum, 8 (2-4), pp.52-65.

Habermas, J. (2000). O Discurso filosófico da modernidade. Tradução de Luiz Sérgio Repa e Rodnei Nascimento. São Paulo, SP: Martins Fontes.

Löwith, K. (2014). De Hegel a Nietzsche. Tradução de Flamarion Caldeira Ramos e Luiz Fernando Barrére Martin. São Paulo, SP: Editora da UNESP.

Marcuse, H. (2011). Razão e Revolução: Hegel e o advento da teoria social. Tradução de Marília Barroso. São Paulo, SP: Paz e Terra.

Marx, K. (2005). “Para a Crítica da Economia Política”. In: Coleção Os Pensadores - Marx. Tradução de Edgard Malagodi. São Paulo, SP: Nova Cultural, pp.23-54.

Marx, K. & Engels, F. (1956). „Briefwechsel von Marx & Engels“. In: Marx & Engels Werke (Band 37). Berlim, Dietz Verlag.

____________. (2007). A Ideologia Alemã. Tradução de Rubens Enderle, Nélio Schneider e Luciano Cavini Martorano. São Paulo, SP: Boitempo.

Penzo, G. (1996). “Interpretazione Esistenziale di Stirner e La Polemica Stirneriana con Marx”. In: Instituto Suor Orsola Benincasa, Max Stirner e L’Individualismo Moderno. Napoli: Cuen.

Signorini, A. (1980). Sade, Stirner, Nietzsche: la comunicazione impossibile. Pubblicazioni della Facoltà di Giurisprudenza della Università di Camerino: Jovene Editore.

Souza, J. C. de (1992). Ascensão e Queda do Sujeito no Movimento Jovem Hegeliano. Salvador, BA: Centro Editorial e Didático da UFBA.

____________. (1993). A Questão da Individualidade: a crítica do humano e do social na polêmica Stirner-Marx. Campinas, SP: Editora da UNICAMP.

Stepelevich, L. (1999). The Young Hegelians: An Anthology. New York: Humanity Books.

____________. (2005). “Hegel and Stirner”. In: Moggach, D. (Org.). The Left Hegelians: New Philosophical and Political Perspectives. Cambridge: Cambridge University Press.

Stirner, M. (1978). Stirner’s Critics. Translated by Frederick M. Gordon. The Philosophical Forum, 8 (2-4), pp.66-80.

____________. (2009). O Único e sua Propriedade. Tradução de João Barrento. São Paulo, SP: Martins Fontes.

____________. (2011). Max Stirner’s Kleineres Schriften: Und Seine Entgegnungen Auf Die Kritik Seines Werkes. “Der Einzige Und Sein Eigentum” Aus Den Jahren 1842-1848. Org. John Henry Mackay. La Vergne, TN: Nabu Press.

Volpi, F. (1999). O Niilismo. Tradução de Aldo Vannucchi. São Paulo, SP: Edições Loyola.

Wartofsky, M. W. & Saß, H-M (1978). Editor’s Note. The Philosophical Forum, 8 (2-4), pp.1-5.

Woodcock, G. (2010). História das Ideias e Movimentos Anarquistas – Vol. 1: a Ideia. Tradução de Júlia Tettamanzy et al. Porto Alegre, RS: L&PM.

Downloads

Publicado

2018-06-20

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Para uma leitura (modernista) de Max Stirner. (2018). Cadernos De Filosofia Alemã: Crítica E Modernidade, 23(1), 27-40. https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v23i1p27-40