A questão do tempo originário na leitura heideggeriana da imaginação transcendental kantiana e sua relação com a meta de Ser e Tempo

Autores

  • Alexandre Guedes Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v25i4p119-128

Palavras-chave:

tempo originário, eu penso, imaginação transcendental, ontologia fundamental

Resumo

Na preleção, Kant e o problema da metafísica (1929), Heidegger diz que Kant, na segunda edição da Crítica da Razão Pura (1787), elimina a possibilidade de investigação do tempo originário como sendo a unidade das duas fontes do conhecimento (sensibilidade e entendimento), visto que a imaginação transcendental havia deixado de ter o destaque fundamental contido na primeira edição da obra (1781). Assim, nosso objetivo com o presente artigo é entender como, na leitura heideggeriana, a imaginação transcendental pode ser tomada como fonte do conhecimento a priori e, também, como, a partir dela, Heidegger tematiza a questão da temporialidade (Temporalität).

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Biografia do Autor

  • Alexandre Guedes, Universidade Federal de Goiás

    Bacharel, mestre e doutorando pela Universidade Federal de Goiás

Referências

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Publicado

2020-12-26

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A questão do tempo originário na leitura heideggeriana da imaginação transcendental kantiana e sua relação com a meta de Ser e Tempo. (2020). Cadernos De Filosofia Alemã: Crítica E Modernidade, 25(4), 119-128. https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v25i4p119-128