As farsas da linguagem em “Passeio Noturno”, de Rubem Fonseca

Autores

  • Beatriz Regina Benradt Martinez Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-9419.v0i2p215-225

Palavras-chave:

Modo de narrar, Visão de mundo, Linguagem reificada, Estilo

Resumo

Um dos traços relevantes da ficção de Rubem Fonseca é desacreditar as “verdades” das personagens, desacreditando-se a linguagem que as constrói. Por isso é fundamental que se entre em contato com a realidade através dos modos de expressão dos próprios protagonistas, saídos de diferentes estratos sociais urbanos. O objetivo deste trabalho é examinar a questão da farsa articulada à problemática da linguagem reificada e mistificadora, em “Passeio noturno – parte I” e “Passeio noturno – parte II”. No narrador-personagem desses contos, convivem o burguês e o criminoso. Mas apenas o estilo os denuncia como sendo a mesma “pessoa”.

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Publicado

1998-08-02

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

As farsas da linguagem em “Passeio Noturno”, de Rubem Fonseca. (1998). Filologia E Linguística Portuguesa, 2, 215-225. https://doi.org/10.11606/issn.2176-9419.v0i2p215-225