Avaliação da amplitude de movimento e força da cintura escapular em pacientes de pós-operatório tardio de mastectomia radical modificada

Autores

  • Priscila Fernandes Gouveia Unicapital
  • Estela de Oliveira Gonzalez Unicapital
  • Patrícia Arduino Grer Unicapital
  • Camila Amaro Fernandes Unicapital
  • Maurício Corrêa Lima Unicapital

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1809-29502008000200010

Palavras-chave:

Amplitude de movimento articular, Força muscular, Mastectomia^i1^sreabilita

Resumo

O câncer de mama é a neoplasia que mais afeta as mulheres e a cirurgia tem sido o tratamento de escolha, que pode assumir vários graus, até mastectomia radical modificada e alargada. Após a cirurgia, podem surgir seqüelas como alterações na amplitude articular do ombro homolateral, diminuição da força muscular, linfedema e aderências. O objetivo deste estudo foi avaliar a amplitude de movimento e força muscular da cintura escapular em mulheres submetidas à mastectomia radical modificada em pós-operatório tardio. Foram avaliadas nove mulheres, em pós-operatório de 2 a 7 anos, com média de idade de 53,22±6,5 anos. A amplitude de movimento e força muscular do lado da cirurgia foram avaliadas em relação ao membro contralateral, tomado como parâmetro normal. Os dados foram tratados estatisticamente e o nível de signifcância fixado em p<0,05. Os resultados mostraram redução significativa na amplitude de movimento do ombro acometido em todas as pacientes, principalmente nos movimentos de flexão e abdução ativas e passivas, bem como na força muscular, principalmente nos músculos trapézio médio e supra-espinhal, em comparação com o membro saudável. Isso enfatiza a necessidade da intervenção fisioterapêutica desde o primeiro dia pós-operatório, para minimizar essas possíveis seqüelas e melhorar a qualidade de vida das pacientes.

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Publicado

2008-01-01

Edição

Seção

Pesquisa Original

Como Citar

Avaliação da amplitude de movimento e força da cintura escapular em pacientes de pós-operatório tardio de mastectomia radical modificada . (2008). Fisioterapia E Pesquisa, 15(2), 172-176. https://doi.org/10.1590/S1809-29502008000200010