Avaliação funcional de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva adulto do Hospital Universitário de Canoas

Autores

  • Laura Jurema dos Santos Universidade Luterana do Brasil; Curso de Fisioterapia
  • Fernanda dos Santos Silveira Universidade Luterana do Brasil
  • Franciele Ferro Müller Universidade Luterana do Brasil
  • Hillary Dorneles Araújo Universidade Luterana do Brasil
  • Juliana Bueno Comerlato Universidade Luterana do Brasil
  • Maria Camila da Silva Universidade Luterana do Brasil
  • Priscila Becker da Silva Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) – Canoas (RS), Brasil

DOI:

https://doi.org/10.1590/1809-2950/17720924042017

Palavras-chave:

Serviço Hospitalar de Fisioterapia, Unidades de Terapia Intensiva, Avaliação da Deficiência, Alta do Paciente

Resumo

A sobrevida de pacientes críticos tem aumentado com o tempo. No entanto, a imobilidade e o tempo de internação estão contribuindo para o seu declínio funcional e da sua qualidade de vida. O objetivo do estudo foi avaliar a independência funcional dos pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto do Hospital Universitário de Canoas. Pesquisa de coorte prospectiva executada de fevereiro a dezembro de 2016. Os pacientes foram avaliados quanto à capacidade funcional, força muscular, força de preensão palmar, mobilidade, equilíbrio e marcha. Foram avaliados 90 pacientes com média de idade de 59,6±16,1 anos, com predominância do gênero masculino (51,1%). A mediana do tempo de internação na UTI foi de 5 (3-9) dias, e de internação hospitalar de 13 (10-20) dias. Houve melhora significativa nos resultados de capacidade funcional (p<0,001), mobilidade (p=0,004) e equilíbrio (p=0,009). Os pacientes internados apresentaram um declínio funcional (com relação à normalidade) nos momentos avaliados. Entretanto, houve melhora nos valores até momento da alta hospitalar.

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Publicado

2017-12-12

Edição

Seção

Pesquisa Original

Como Citar

Avaliação funcional de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva adulto do Hospital Universitário de Canoas. (2017). Fisioterapia E Pesquisa, 24(4), 437-443. https://doi.org/10.1590/1809-2950/17720924042017