Controle de tronco e sua relação com quadro clínico, área comprometida e fase pós-acidente vascular encefálico

Autores

  • Tamise Aguiar Caires Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • Gislaine Valeria Silva Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Shamyr Sulyvan de Castro Universidade Federal do Ceará; Departamento de Fisioterapia
  • Luciane Aparecida Pascucci Sande de Souza Universidade Federal do Triângulo Mineiro; Departamento de Fisioterapia

DOI:

https://doi.org/10.1590/1809-2950/17025025022018

Palavras-chave:

Acidente Vascular Cerebral, Reabilitação, Tronco

Resumo

O objetivo deste estudo é caracterizar pacientes com acidente vascular encefálico (AVE), correlacionando as pontuações da escala de equilíbrio de tronco (EDT) com a área da lesão, idade, o quadro clínico e seu estágio de evolução. Foram avaliados 78 pacientes por meio da EDT e da caracterização, com análise dos seguintes dados: tipo de AVE, fase da doença, quadro clínico, área cerebral comprometida, sexo e fatores de risco. Os resultados mostram que não houve relação entre a pontuação da EDT e as demais variáveis. Estes achados levam a concluir que o controle de tronco pode ser algo bastante particular que, portanto, requer uma avaliação específica nos casos de AVE, e a EDT pode ser uma ferramenta para tal finalidade. As variáveis de caracterização testadas não foram fatores determinantes de padrões típicos de controle postural.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Verheyden G, Nieuwboer A, De Wit L, Thijs V, Dobbelaere J,

Devos H, et al. Time course of trunk, arm, leg, and functional

recovery after ischemic stroke. Neurorehabil Neural Repair.

;22(2):173-9. doi: 10.1177/1545968307305456.

Duarte E, Marco E, Muniesa JM, Belmonte R, Diaz P, Tejero

M. et al. Trunk control test as a functional predictor in

stroke patients. J Rehabil Med. 2002;34(6):267-72. doi:

1080/165019702760390356.

Hsieh CL, Sheu CF, Hsueh IP, Wang CH. Trunk control as an

early predictor of comprehensive activities of daily living function in stroke patients. Stroke. 2002;33(11):2626-30. doi:

1161/01.STR.0000033930.05931.93.

Kim TJ, Seo KM, Kim D, Kang SH. The relationship between

initial trunk performances and functional prognosis in

patients with stroke. Ann Rehabil Med. 205;1(39):66-73. doi:

5535/arm.2015.39.1.66.

Verheyden G, Nieuwboer A, Mertin J, Preger R, Kiekens C,

De Weerdt W. The trunk impairment scale: a new tool to

measure motor impairment of the trunk after stroke. Clin

Rehabil. 2004;18(3):326-34. doi: 10.1191/0269215504cr733oa.

Benaim C, Pérennou D, Villy J, Rousseaux M, Pelissier J.

Validation of a standardized assessment of postural

control in stroke patients: the postural assessment scale

for stroke patients (PASS). Stroke. 1999;30(9):1862-8. doi:

1161/01.STR.30.9.1862.

Nieuwboer A, Feys H, De Weerdt W, Nuyens G, De Corte E.

Developing a clinical tool to measure: sitting balance after

stroke: a reliability study. Phys Ther. 1995;81(8):439-45. doi:

1016/S0031-9406(05)66720-X.

Castellassi SC, Ribeiro FAE, Fonseca VC, Beinotti F, Oberg

DT, Lima VFMN. Confiabilidade da versão brasileira da escala

de deficiências de tronco em hemiparéticos. Fisioter Mov.

;22(2):189-99.

Soriano SFF, Baraldi K. Escalas de avaliação funcional

aplicáveis a pacientes pós acidente vascular

encefálico. ConScientiae Saúde. 2010;9(3):521-30. doi:

5585/conssaude.v9i3.2227.

Siqueira CMR, Frazão SV, Lopes DSR, Petillo CP. A.

Influência da intervenção fisioterapêutica no controle de

tronco em portadores de hemiplegia. ConScientiae Saúde.

;10(3):500-7. doi: 10.5585/ConsSaude.v10i3.2545.

Raimundo CK, Silveira SL, Kishi SM, Fernandes MRFL, Souza

SPAL. Análise cinemática e eletromiográfica do alcance em

pacientes com acidente vascular encefálico. Fisioter Mov.

;24(1):87-97. doi: 10.1590/S0103-51502011000100010.

Pedebos MB, Porto BL, Copetti CF, Balk SR. Avaliação

do controle postural e sua relação com o hemisfério

acometido em pacientes com acidente vascular cerebral

praticando equoterapia. Fisioter Bras. 2014;15(1):22-8. doi:

13140/RG.2.1.2762.1928.

Silva SFP. Cinemática e desempenho muscular do tronco e a

atividade de sentado para de pé em indivíduos pós-acidente

vascular encefálico e saudáveis. [dissertação]. Minas Gerais:

Universidade Federal de Minas Gerais; 2014.

Maki T, Quagliato EMAB, Cacho EWA, Paz LPS, Nascimento

NH, Inoue MMEA, et al. Estudo de confiabilidade da aplicação

da escala de Fugl-Meyer no Brasil. Rev Bras Fisioter.

;10(2):177-83. doi: 10.1590/S1413-35552006000200007.

Michaelsen MS, Rocha AS, Knabben JR, Rodrigues PL,

Fernandes CGC. Tradução, adaptação e confiabilidade

interexaminadores do manual de administração da escala

de Fugl-Meyer. Rev Bras Fisioter. 2011;15(1):80-8. doi:

1590/S1413-35552011000100013.

Likhi M, Jidesh VV, Kanagaraj R, George JK. Does trunk,

arm, or leg control correlate best with overall function in

stroke subjects? Top Stroke Rehabil. 2013;20(1):62-7. doi:

1310/tsr2001-62.

Valdés CR, Bagur-Calafat C, Girabent-Farrés M, CaballeroGómez FM, du Port Pontcharra-Serra H, German-Romero

A, et al. Long-term follow-up of a randomized controlled

trial on additional core stability exercises training for

improving dynamic sitting balance and trunk control

in stroke patients. Clin Rehabil. 2017;31(1):1492-99. doi:

1177/0269215517701804.

Publicado

2018-07-07

Edição

Seção

Pesquisa Original

Como Citar

Controle de tronco e sua relação com quadro clínico, área comprometida e fase pós-acidente vascular encefálico. (2018). Fisioterapia E Pesquisa, 25(2), 224-228. https://doi.org/10.1590/1809-2950/17025025022018