Assistência fisioterapêutica no trabalho de parto
DOI:
https://doi.org/10.1590/1809-2950/21000628032021Palavras-chave:
Modalidades de Fisioterapia, Trabalho de Parto, Salas de Parto, Inquéritos e QuestionáriosResumo
O parto é um acontecimento natural, sendo uma experiência subjetiva e complexa que varia de mulher para mulher. A intervenção fisioterapêutica na assistência obstétrica, valoriza a autonomia da mulher no processo de trabalho de parto, por meio do uso ativo do corpo e de
métodos não farmacológicos para alívio da dor. O presente estudo buscou verificar a percepção da puérpera frente à assistência fisioterapêutica recebida durante o trabalho
de parto. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória. Os dados foram coletados através de questionário semiestruturado para a caracterização do perfil e entrevista aberta, com perguntas relacionadas à assistência fisioterapêutica e ao parto. Para a análise dos dados, utilizou-se da análise de conteúdo de Bardin. Foram incluídas 12 puérperas. A partir da análise do conteúdo das entrevistas, foram criadas três ideias centrais: experiência
do parto; assistência fisioterapêutica; fisioterapia para alívio da dor. Pode-se concluir que na percepção das puérperas, a assistência fisioterapêutica tem um papel importante para
a redução do quadro álgico e ansiedade, pois contribui para o suporte emocional, além de promover o relaxamento.
Downloads
Referências
Mielke KC, Gouveia HG, Gonçalves CA. A prática de métodos não farmacológicos para o alívio da dor de parto em um hospital universitário no Brasil. Av Enferm. 2019;37(1):47-55.
doi: 10.15446/av.enferm.v37n1.72045.
Mafetoni RR, Shimo AKK. Non-pharmacological methods for pain relief during labor: integrative review. Rev Min Enferm. 2014; 18(2):505-512. doi: 10.5935/1415-2762.20140037.
Cevik SA, Karaduman S. The effect of sacral massage on labor pain and anxiety: a randomized controlled trial. Jpn J Nurs Sci. 2019;1-9. doi: 10.1111/jjns.12272.
Brandolfi JA, Duminelli KG, Bobsin ES, Madeira K, Pacheco R, Minetto AI. Atuação fisioterapêutica para redução do quadro álgico no trabalho de parto ativo. Rev Inova Saúde.
;6(2):20-34. doi: 10.18616/is.v6i2.2554.
Silva HCF, Luzes R. Contribuição da fisioterapia no parto humanizado: revisão da literatura. Alumni: Revista Discente da UNIABEU. 2015;3(6):25-32.
Chaillet N, Belaid L, Crochetière C, Roy L, Gagné GP, Moutquin JM, et al. Nonpharmacologic approaches for pain management during labor compared with usual care: a meta-analysis. Birth. 2014;41(2):122-37. doi: 10.1111/birt.12103.
World Health Organization. WHO recommendations: intrapartum care for a positive childbirth experience. Geneva: WHO; 2018.
Brito MS, Oliveira AM, Santos RN, Silva WVA, Sacramento MS, Wagmacker DJ. A Importância da atuação da fisioterapia no parto humanizado: uma revisão sistemática. REBRASF.
;7(1):75-84.
Bio, ER. Intervenção fisioterapêutica na assistência ao trabalho de parto [master’s thesis]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2007.
Bardin, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70; 2011.
Álvarez-Valverde S, Pérez-Rivera FJ, Andina-Díaz E. Perceptions and wishes about delivery of full-term pregnant women in Zamora. Enferm Clin. 2019;30(6):411-8. doi: 10.1016/j.
enfcli.2019.06.016.
Tostes NA, Fleury Seidl EM. Expectativas de gestantes sobre o parto e suas percepções acerca da preparação para o parto. Temas Psicol. 2016;24(2):681-693. doi: 10.9788/TP2016.2-15.
Nilsson C, Bondas T, Lundgren I. Previous birth experience in women with intense fear of childbirth. J Obstet Gynecol Neonatal Nurs. 2010;39(3):298-309. doi: 10.1111/j.15526909.2
01139.x.
Mazúchová L, Kelcíková S, Stofaníková L, Kopincová J, Malinovská N, Grendár M. Satisfaction of Slovak women with psychosocial aspects of care during childbirth. Midwifery. 2020;86,102711. doi: 10.1016/j.midw.2020.102711.
Almeida JM, Acosta LG, Pinha MG. Conhecimento das puérperas com relação aos métodos não farmacológicos de alívio da dor do parto. Rev Min Enferm. 2015;19(3):711-7. doi: 10.5935/1415-2762.20150054. Fisioter Pesqui. 2021;28(3):324-330
Barros AP, Matos SS. A Importância da Atuação do fisioterapeuta no parto vaginal em primigestas e multíparas. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. 2017;1(6):282-91.
Barros FRB, Accioly LM, Freitas WFM, Andrade LL, Silva BKC, Araújo RO. Percepção das puérperas manauaras frente à assistência de enfermagem no preparo do trabalho de parto
e nascimento. Enferm. Foco 2018;9(1):76-81. doi: 10.21675/2357-707X.2018.v9.n1.1035.
Angelo PHM, Ribeiro KCL, Lins LG, Rosendo AMPHR, Sousa VPS, Micussi MTABC. Recursos não farmacológicos: atuação da fisioterapia no trabalho de parto, uma revisão sistemática.
Fisioterapia Brasil. 2016;17(3):285-92. doi: 10.33233/fb.v17i3.489.
Mascarenhas VH, Lima TR, Silva FM, Negreiros FS, Santos JD, Moura MA, et al. Evidências científicas sobre métodos não farmacológicos para alívio a dor do parto. Acta Paul Enferm.
;32(3):350-7. doi: 10.1590/1982-0194201900048.
Moura LBA, Prieto LNT, Gerk MAS. A episiotomia de rotina é uma prática baseada em evidência?. CuidArte Enferm. 2017;11(2):269-78.
Riesco MLG, Costa ASC, Almeida SFS, Basile ALO, Oliveira SMJV. Episiotomia, laceração e integridade perineal em partos normais: análise de fatores associados. Rev. Enferm. UERJ.
;19(1):77-83.
Grecca G, Ribeiro JMC, Vitoi JB, Sousa IDC, Vasconcellos MJA, Gama GF. Frequência de lacerações perineais e episiotomia em um hospital universitário na região serrana no Rio de
Janeiro. Res Soc Dev. 2020;9(8). doi: 10.33448/rsd-v9i8.5613.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Borba EO, Amarante MV, Lisboa DAJ
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.