Correlação entre a postura em pé durante o trabalho e a dor na coluna lombar e membros inferiores em trabalhadoras de limpeza e cuidadoras de idosos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1809-2950/2002284271121PT

Palavras-chave:

Exposição Ocupacional, Ergonomia, Transtornos de Traumas Acumulados, Postura

Resumo

A postura em pé durante o trabalho tem sido associada a sintomas musculoesqueléticos. Entretanto, poucos estudos avaliam o tempo em pé utilizando medidas objetivas. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar se o tempo em pé no trabalho está associado com dor na coluna lombar e membros inferiores nos últimos sete dias e 12 meses em cuidadoras de idosos e trabalhadoras de limpeza. Trata-se de um estudo transversal. O tempo em pé no trabalho foi quantificado por meio de inclinômetros fixados na coxa e coluna vertebral. Os sintomas musculoesqueléticos foram avaliados por meio do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Os dados foram analisados por meio da correlação ponto bisserial (rpb) entre o tempo em pé no trabalho e a presença de sintomas musculoesqueléticos. As análises foram realizadas por meio do software SPSS e o nível de significância adotado foi de 5%. As trabalhadoras passam a maior parte do tempo em pé paradas (41,3%) ou andando (39,3%). Houve correlação positiva entre a presença de sintoma na lombar e o tempo em pé (rpb=0,52; p<0,05). Houve correlação negativa entre o tempo andando e sintomas no quadril (12 meses) (rpb=-0,53; p<0,05) e o tempo correndo e sintomas no quadril (sete dias) (rpb=-0,43; p<0,05) e coluna lombar (rpb=-0,43; p<0,05). O maior tempo em pé foi correlacionado com a presença de sintomas na lombar. Enquanto que o menor tempo andando e correndo se correlacionaram com a presença de sintomas no quadril e coluna lombar.

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Publicado

2022-08-08

Edição

Seção

Pesquisa Original

Como Citar

Correlação entre a postura em pé durante o trabalho e a dor na coluna lombar e membros inferiores em trabalhadoras de limpeza e cuidadoras de idosos. (2022). Fisioterapia E Pesquisa, 29(2), 138-144. https://doi.org/10.1590/1809-2950/2002284271121PT