Atrofia muscular em pacientes oncológicos internados em unidade de terapia intensiva
DOI:
https://doi.org/10.1590/fpusp.v11i2.77287Palavras-chave:
atrofia muscular, fadiga muscular, unidades de terapia, imobilização/ efeitos adversos, oncologia, respiração artificial, fisioterapia.Resumo
A imobilização e restrição ao leito de pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva causam, entre outras complicações, diminuição da força e atrofia muscular. Com o objetivo de avaliarmos estes efeitos em sete pacientes oncológicos internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital do Câncer, mensuramos as espessuras do músculos gastrocnêmio e quadriceps, com intervalo de cinco dias por meio de ultrassonografía transcutânea e a recuperação das atividades motoras após a alta da UTI. Todos os pacientes estiveram sob ventilação mecânica, receberam suporte nutricional e fisioterapia motora e respiratória convencionais. Observou-se diminuição da espessura do músculo gastrocnêmio em média 28,5% (13,1 a 37,5%) e do quadriceps em média 34,6% (11,2 a 62,7%). Nos quatro pacientes onde foi possível o acompanhamento pós alta, a recuperação da deambulação sem auxílioocorreu entre três a sete dias e um paciente não se recuperou. Não foi possível estabelecer a correlação entre o grau de perda de massa muscular e o impacto na recuperação das atividades motoras após a alta da UTI. O real papel da fisioterapia na prevenção ou recuperação destes distúrbios ainda não estão totalmente esclarecidos.
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Publicado
2004-12-31
Edição
Seção
Artigos
Como Citar
Atrofia muscular em pacientes oncológicos internados em unidade de terapia intensiva. (2004). Fisioterapia E Pesquisa, 11(2), 77-82. https://doi.org/10.1590/fpusp.v11i2.77287