Os efeitos do ultra-som na hyperalgesia e no edema de ratos artríticos

Autores

  • Leani Souza Máximo Pereira
  • Janetti Nogueira de Francischi
  • Fabrícia Mendes Pereira e Silva
  • Ândrea Marília Costa Santos
  • Kamile Almeida Tiradentes
  • Simone Caldeira Carmo

DOI:

https://doi.org/10.1590/fpusp.v5i2.77289

Palavras-chave:

Terapia por ultrassom, métodos, Envelhecimento, Fisioterapia, reabilitação, Hiperalgesia, Artrite, Edemas

Resumo

Com o envelhecimento populacional a prevalência de doenças osteomusculares crônicas, que restringem a capacidade funcional dos idosos tem aumentado. A artrite reumatóide, integrante desse grupo de patologias, tem atualmente a sua abordagem terapêutica realizada através dô medicamentos e de fisioterapia. Os tratamentos propostos consistem basicamente em reduzir os sintomas apresentados pela doença tais como: a dor, o edema, a rigidez e a atrofia muscular, através da inibição do processo inflamatórip. Foi observado o efeito do ultra-som no edema e na hiperalgesia das patas posteriores de ratos artríticos. A artrite reumatóide foi induzida experimentalmente através de uma injeção de uma emulsão óleo-água contendo 400 ug de Micobacterium butiricum. A hiperalgesia foi detectada no 1 I o dia e o edema no 12° dia após a indução da artrite. O ultra-som com uma freqüência de 1 MHz, intensidade de 0,2 watts/cm2 , aplicado por 5 minutos diariamente durante 15 dias, não reduziu a hiperalgesia ou p edema das patas posteriores dos ratos artríticos. Para estudo comparativo, foi administrado um antiinflamatório não-esteróide, a indometacina, por via oral na dose de 0,5 mg/kg/dia durante 15 dias consecutivos onde não foi observado a redução da hiperalgesia, mas ocorreu a redução do edema. A associação do ultra-som com a indometacina, nas doses j á citadas anteriormente, conseguiu inibir significativamente a hiperalgesia e o edema das patas dos ratos artríticos. Em nossos estudos, concluímos que o ultra-som associado à indometacina foi mais efetivo do que quando a indometacina ou ultra-som foram utilizados isoladamente na inibição da hiperalgesia e no edema de ratos artríticos.

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Biografia do Autor

  • Leani Souza Máximo Pereira

    Professora Assistente do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG. Mestre em Ciências Biológicas - Farmacologia da Inflamação e Dor pelo Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais, ICB-UFMG. Gerontóloga pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.

  • Janetti Nogueira de Francischi

    Professora adjunta do Departamento de Farmacologia do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG - Farmacologia da Inflamação e Dor pelo Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais, ICB-UFMG. Doutorado em Farmacologia Universidade de São Paulo. USP-SP.

  • Fabrícia Mendes Pereira e Silva
    Acadêmica do curso de Fisioterapia da Universidade Federal de Minas Gerais. UFMG.
  • Ândrea Marília Costa Santos
    Fisioterapeuta graduada pela Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG.
  • Kamile Almeida Tiradentes
    Fisioterapeuta graduada pela Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG.
  • Simone Caldeira Carmo
    Fisioterapeuta graduada pela Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG.

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Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Os efeitos do ultra-som na hyperalgesia e no edema de ratos artríticos. (1998). Fisioterapia E Pesquisa, 5(2), 83-96. https://doi.org/10.1590/fpusp.v5i2.77289