Atividade elétrica dos músculos vasto mediai oblíquo e vasto lateral longo durante exercícios isométricos e isotônicos

Autores

  • Cristina Maria Nunes Cabral
  • Fábio Viadanna Serrão
  • Fausto Bérzi
  • Rodrigo José Benedito Gardelim
  • Ivana Aparecida Gil
  • Débora Beviláqua Grosso
  • Mathias Vitti
  • Vanessa Monteiro Pedro

DOI:

https://doi.org/10.1590/fpusp.v5i2.77293

Palavras-chave:

Eletromiografia, métodos, Fisioterapia, Articulação do joelho, Articulação do quadril, Articulação do tornozelo, Resistência à tração, Exercício

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar se o músculo vasto mediai oblíquo (VMO) teria maior atividade elétrica do que o músculo vasto lateral longo (VLL), durante exercício de contração isométrica com resistência máxima (CIRM) e o de contração isotônica com resistência máxima (CIsotRM) realizado no equipamento Leg-Press (VITALLY). A atividade elétrica dos músculos VMO e VLL foi investigada em 12 voluntários adultos não sedentários (21,9 ± 1,16), sem patologias das articulações do quadril, joelho e tornozelo, por meio de um Conversor Analógico-Digital de 16 canais com programa de Aquisição de Dados (CAD 12/36-60K-AqDados 4 . 6 - LYNX Tecnologia Eletrônica Ltda) e eletrodos diferenciais de superfície (DELSYS Inc.). Os registros eletromiográficos foram expressos pela raiz quadrada da média (RMS), em JJ.V, e normalizados como porcentagem da contração isométrica voluntária máxima (CIVM) de extensão do joelho obtida em uma mesa flexo-extensora. A análise estatística empregada foi o teste de Wilcoxon em nível de 5% de significância. Os resultados mostraram que não houve diferença estatisticamente significativa (CIRM p = 0,872; CIsotRM p = 0,855) entre a atividade elétrica dos músculos VMO e VLL em nenhum dos exercícios estudados. Os dados desta pesquisa, dentro das condições experimentais utilizadas, sugerem que o músculo VMO não pode ser recuperado seletivamente em relação ao músculo VLL realizando exercícios de CIRM e de CIsotRM no equipamento Leg-Press.

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Biografia do Autor

  • Cristina Maria Nunes Cabral

    Fisioterapeuta. Pesquisadora do Laboratório de Avaliação e Intervenção em Ortopedia e Traumatologia, LAIOT da Universidade Federal de São Carlos, UFSCar. Ex-bolsista de Iniciação Científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, CNPq.

  • Fábio Viadanna Serrão
    Mestrando do Programa de Pós-Graduaçào em Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos, UFSCar.
  • Fausto Bérzi

    Professor Titular do Departamento de Morfologia da Faculdade de Odontologia de Piracicaba, FOP da Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP. Chefe do Laboratório de Eletromiografia da FOP-UNICAMP.

  • Rodrigo José Benedito Gardelim
    Aluno do Curso de Graduação em Estatística da Universidade Federal de São Carlos, UFSCar.
  • Ivana Aparecida Gil

    Professora Assistente Doutora d o Departamento de Odontologia Social da Faculdade de Odontologia de Piracicaba, FOP da Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP.

  • Débora Beviláqua Grosso
    Professora do Departamento de Fisioterapia da Universidade Metodista de Piracicaba , UNIMEP.
  • Mathias Vitti
    Professor Titular do Departamento de Morfologia da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, FORP da Universidade de São Paulo, USP.
  • Vanessa Monteiro Pedro

    Professora Adjunto II d o Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de S ã o Carlos, UFSCar; Chefe do Laboratório de Avaliação e Intervenção em Ortopedia e Traumatologia, LAIOT.

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Artigos

Como Citar

Atividade elétrica dos músculos vasto mediai oblíquo e vasto lateral longo durante exercícios isométricos e isotônicos. (1998). Fisioterapia E Pesquisa, 5(2), 97-103. https://doi.org/10.1590/fpusp.v5i2.77293