Atividade elétrica dos músculos vasto mediai oblíquo e vasto lateral longo durante exercícios isométricos e isotônicos
DOI:
https://doi.org/10.1590/fpusp.v5i2.77293Palavras-chave:
Eletromiografia, métodos, Fisioterapia, Articulação do joelho, Articulação do quadril, Articulação do tornozelo, Resistência à tração, ExercícioResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar se o músculo vasto mediai oblíquo (VMO) teria maior atividade elétrica do que o músculo vasto lateral longo (VLL), durante exercício de contração isométrica com resistência máxima (CIRM) e o de contração isotônica com resistência máxima (CIsotRM) realizado no equipamento Leg-Press (VITALLY). A atividade elétrica dos músculos VMO e VLL foi investigada em 12 voluntários adultos não sedentários (21,9 ± 1,16), sem patologias das articulações do quadril, joelho e tornozelo, por meio de um Conversor Analógico-Digital de 16 canais com programa de Aquisição de Dados (CAD 12/36-60K-AqDados 4 . 6 - LYNX Tecnologia Eletrônica Ltda) e eletrodos diferenciais de superfície (DELSYS Inc.). Os registros eletromiográficos foram expressos pela raiz quadrada da média (RMS), em JJ.V, e normalizados como porcentagem da contração isométrica voluntária máxima (CIVM) de extensão do joelho obtida em uma mesa flexo-extensora. A análise estatística empregada foi o teste de Wilcoxon em nível de 5% de significância. Os resultados mostraram que não houve diferença estatisticamente significativa (CIRM p = 0,872; CIsotRM p = 0,855) entre a atividade elétrica dos músculos VMO e VLL em nenhum dos exercícios estudados. Os dados desta pesquisa, dentro das condições experimentais utilizadas, sugerem que o músculo VMO não pode ser recuperado seletivamente em relação ao músculo VLL realizando exercícios de CIRM e de CIsotRM no equipamento Leg-Press.