Avaliação da qualidade de vida antes e depois de tratamento fisioterapêutico para incontinência urinária

Autores

  • Mara Regina Knorst PUCRS
  • Camila de Souza Royer PUCRS
  • Daiane Marcelle da Silva Basso PUCRS
  • Juliano dos Santos Russo PUCRS
  • Roberta Giacobbo Guedes PUCRS
  • Thais de Lima Resende PUCRS

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1809-29502013000300002

Resumo

Esse estudo quase experimental analisou a influência de tratamento fisioterapêutico na qualidade de vida (QV) de mulheres com incontinência urinária (IU), bem como a sua eficácia na perda urinária. Participaram 55 mulheres (35 a 87 anos) com o diagnóstico médico de IU, as quais, antes da intervenção, se submeteram a uma anamnese e tiveram avaliadas a função da musculatura do assoalho pélvico (FMAP; teste bidigital) e a QV (King's Health Questionnaire - KHQ). Foram realizadas até 15 sessões (uma por semana) com eletroestimulação endovaginal e treino da musculatura do assoalho pélvico. Assim que as participantes relatavam não mais perder urina ou manifestavam o desejo de interromper o tratamento, o mesmo era terminado, independente do número de sessões. Após o tratamento, além de reaplicar o teste bidigital e o KHQ, foi também perguntado às participantes se consideravam-se continentes, satisfeitas com o tratamento ou não perceberam melhora. Predominaram mulheres com idades entre 51 e 60 anos que realizaram parto normal com episiotomia e apresentaram prolapso. A maioria apresentou IU mista, seguida da de esforço. Tossir e espirrar foram as situações em que mais comumente ocorreu perda urinária, a qual se deu mais em jatos. Houve melhora significativa em todos os domínios da QV, exceto na percepção geral da saúde. Após a intervenção, 90,9% delas se declaram continentes ou satisfeitas. O tratamento fisioterapêutico resultou em melhora da QV e foi eficaz para contenção da perda urinária.

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Publicado

2013-09-01

Edição

Seção

Pesquisas Originais

Como Citar

Avaliação da qualidade de vida antes e depois de tratamento fisioterapêutico para incontinência urinária . (2013). Fisioterapia E Pesquisa, 20(3), 204-209. https://doi.org/10.1590/S1809-29502013000300002