Biorretroalimentação para treinamento do equilíbrio em hemiparéticos por acidente vascular encefálico: estudo preliminar

Autores

  • Antonio Vinicius Soares ACE; FGG; Nupen
  • Ana Cláudia Oliveira de Lima Hochmüller Nupen
  • Patrícia da Silva Nupen
  • Daniela Fronza Nupen
  • Simone Suzuki Woellner ACE; FGG
  • Fabrício Noveletto ACE; FGG

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1809-29502009000200007

Palavras-chave:

Biorretroalimentação, Equilíbrio musculoesquelético, Paresia

Resumo

Como disfunções do equilíbrio são freqüentes nos pacientes hemiparéticos por acidente vascular encefálico (AVE), o treinamento do equilíbrio é meta fundamental em seu tratamento. O objetivo deste estudo preliminar foi verificar os efeitos da biorretroalimentação, por treinamento em plataforma instável computadorizada, em seis pacientes hemiparéticos por AVE (três homens e três mulheres, com idade média de 56,2 anos). Os pacientes foram avaliados, antes e após o tratamento, quanto a mobilidade funcional (pelo teste de levantar e caminhar cronometrado, TUGT na sigla em inglês), alcance funcional, qualidade de vida relacionada à saúde (pelo Perfil de Saúde de Nottingham) e equilíbrio sobre prancha instável. O treinamento foi feito na mesma prancha, em 23 sessões de cerca de 30 minutos cada, durante oito semanas. Os resultados indicam melhora do equilíbrio, em média, de 119,1% com pés separados e de 79,6% com pés juntos (p<0,001); melhora média do alcance funcional de 15% (p<0,001); melhora da mobilidade de 25,6% (p<0,001); e discreta melhora nos escores da auto-avaliação de qualidade de vida. O programa de treinamento resultou pois em melhoras significativas na amostra estudada, sugerindo que a biorretroalimentação do equilíbrio pode ser uma ferramenta valiosa na reabilitação de pacientes hemiparéticos em decorrência de AVE.

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Publicado

2009-01-01

Edição

Seção

Pesquisa Original

Como Citar

Biorretroalimentação para treinamento do equilíbrio em hemiparéticos por acidente vascular encefálico: estudo preliminar . (2009). Fisioterapia E Pesquisa, 16(2), 132-136. https://doi.org/10.1590/S1809-29502009000200007