O impacto do acidente vascular cerebral na qualidade de vida de crianças e adolescentes

Autores

  • Laís Rodrigues Gerzson Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Unidade de Neuropediatria e Unidade Básica de Saúde Santa Cecília https://orcid.org/0000-0002-0911-9820
  • Josiane Ranzan Universidade Federal do Rio Grande do Sul . Programa de Pós-Graduação Saúde da Criança e do Adolescente
  • Carla Skilhan de Almeida Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Rudimar dos Santos Riesgo Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Programa de Pós-Graduação Saúde da Criança e do Adolescente

DOI:

https://doi.org/10.1590/1809-2950/17007025032018

Palavras-chave:

Acidente Vascular Cerebral, Criança, Adolescente, Qualidade de Vida

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade de vida (QV) de crianças/adolescentes com diagnóstico de acidente vascular cerebral (AVC) segundo as percepções do responsável e das próprias crianças/ adolescentes comparados com um grupo controle (GC). Participaram 78 sujeitos divididos em: Grupo de crianças/ adolescentes que tiveram histórico de AVC (GAVC, n=39) e um Grupo de crianças/adolescentes saudáveis como Controle (GC, n=39), sendo pareados por sexo e idade. Utilizou-se de entrevista semiestruturada para descrever os aspectos sociodemográficos e do instrumento Pediatric Quality of Life Inventory (PedsQLTM 4.0) para avaliar a QV dos sujeitos no seu desenvolvimento. A mediana de idade do diagnóstico de AVC do GAVC foi sete meses, sendo que a maioria apresentou AVC isquêmico (71,8%) e hemiparesia. De acordo com os responsáveis do GAVC, a Capacidade Funcional dos seus filhos foi significativamente diferente, apresentando inferioridade em relação ao GC. Para os responsáveis também a variável escolaridade do pai manteve efeito positivo significativo nos aspectos emocionais da criança, e a variável idade da criança/adolescente e tempo do AVC >29 dias de vida apresentou efeito negativo nos aspectos escolares. Já para as crianças/adolescentes, a variável idade em que entrou na escola e gênero apresentou efeito significativo negativo no desfecho de aspectos escolares em relação ao GC. Concluímos que a percepção dos responsáveis difere da percepção da criança/adolescente em relação à capacidade funcional desta; a escolaridade do pai influenciou positivamente nos aspectos emocionais da criança, e as crianças sentem-se com um prejuízo no desempenho escolar, principalmente os meninos.

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Biografia do Autor

  • Carla Skilhan de Almeida, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Fisioterapeuta, doutora em Ciência do Movimento Humano, docente do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

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Publicado

2018-09-09

Edição

Seção

Pesquisa Original

Como Citar

O impacto do acidente vascular cerebral na qualidade de vida de crianças e adolescentes. (2018). Fisioterapia E Pesquisa, 25(3), 241-250. https://doi.org/10.1590/1809-2950/17007025032018