Comparação da força muscular respiratória, qualidade de vida e capacidade funcional entre adolescentes com fibrose cística com diferentes perfis bacteriológicos

Autores

  • Rafaela Cerqueira Andrade Universidade Federal da Bahia
  • Cássio Magalhães da Silva e Silva Universidade Federal da Bahia. BA. Brasil
  • Anna Lúcia Lima Diniz da Silva Secretaria de Saúde do Estado da Bahia. BA. Brasil
  • Sheyla Ramos Haun Secretaria de Saúde do Estado da Bahia. BA. Brasil
  • Valdivia Alves de Souza Secretaria de Saúde do Estado da Bahia. BA. Brasil
  • Diego Jorge Souza Ezequiel Universidade Cidade de São Paulo. - UNICID. Brasil. SP

DOI:

https://doi.org/10.1590/1809-2950/16862525022018

Palavras-chave:

Fibrose Cística, Força Muscular, Tolerância ao Exercício, Qualidade de Vida

Resumo

Comparou-se a força muscular respiratória, qualidade de vida e capacidade funcional em adolescentes com fibrose cística com diferentes perfis bacteriológicos. Trata-se de um estudo transversal de caráter descritivo, em adolescentes com fibrose cística avaliados no Centro de Referência em Fibrose Cística do Hospital Especializado Octávio Mangabeira (HEOM) no período de janeiro a março de 2016, caracterizando uma amostra por conveniência. Foi realizada avaliação da força muscular com o manovacuômetro, análise da qualidade de vida por meio da aplicação do questionário de qualidade de vida com validação para pacientes com fibrose cística (QFC), análise da capacidade funcional, após a realização do teste de caminhada de seis minutos, e do perfil bacteriológico, por intermédio de resultados de exames de microbiologia. Foram avaliados 30 indivíduos com fibrose cística, em que, para Staphylococcus aureus, verificaram-se a força muscular respiratória (75,6±19,6*), a qualidade de vida QFC (59,3±3,4) e a capacidade funcional (427,8±64,6*). Para Pseudomonas aeruginosa foram analisadas a força muscular respiratória (61,4±19,1*), a qualidade de vida QFC (47,9±4,2) e a capacidade funcional (382,0±78,0*). Concluiu-se que ambos os perfis bacteriológicos comprometem a função pulmonar com ênfase para a bactéria Pseudomonas aeruginosa, que apresenta tendência à fraqueza muscular respiratória, principalmente para o sexo feminino (PImáx<60cmH2O) e baixa capacidade funcional.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Stucki G, Melvin J. The International Classification of

Functioning, Disability and Health: a unifying model for

the conceptual description of physical and rehabilitation

medicine. J Rehabil Med. 2007;39(4):286-92. doi:

2340/16501977-0041

Steiner W, Ryser L, Huber E, Uebelhart D, Aeschlimann

A, Stucki G. Use of the ICF model as a clinical problemsolving tool in physical therapy and rehabilitation medicine.

Phys Ther. 2002;82(11):1098-107. doi: 10.1093/ptj/82.11.1098

Organização Mundial da Saúde. Resolução nº 54.21, de 22

de maio de 2001. Aprovada pela 54ª.

Assembleia Mundial da

Saúde. Genebra; 2001.

Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional –

COFFITO. Resolução nº 370, de 6 de novembro de 2009.

Dispõe sobre a adoção da Classificação Internacional de

Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) da Organização

Mundial de Saúde por Fisioterapeutas e Terapeutas

Ocupacionais. Brasília, DF; 2009.

Conselho Nacional de Saúde – CNS. Resolução nº 452,

de 10 de maio de 2012. Brasília, DF; 2012. Available from:

https://bit.ly/2HXuqSr

Ruaro JA, Ruaro MB, Souza DE, Frez AR, Guerra RO. An

overview and profile of the ICF’s use in Brazil: a decade

of history. Braz J Phys Ther. 2012;16(6):454-62. doi:

1590/S1413-35552012005000063

Wiegand NM, Belting J, Fekete C, Gutenbrunner C,

Reinhardt JD. All talk, no action?: The global diffusion and

clinical implementation of the international classification of

functioning, disability and health. Am J Phys Med Rehabil.

;91(7):550-60. doi: 10.1097/PHM.0b013e31825597e5

Bispo Junior JP. Formação em fisioterapia no Brasil: reflexões

sobre a expansão do ensino e os modelos de formação.

Hist Ciênc Saúde-Manguinhos 2009;16:655-68. doi:

1590/S0104-59702009000300005

Coury H, Vilella I. Perfil do pesquisador fisioterapeuta

brasileiro. Braz J Phys Ther. 2009;13:356-63. doi:

1590/S1413-35552009005000048

Farrell J, Anderson S, Hewitt K, Livingston MH, Stewart

D. A survey of occupational therapists in Canada about

their knowledge and use of the ICF. Can J Occup Ther.

:74(Suppl 5):221-32. doi: 10.1177/000841740707405S01

Jacob T. The implementation of the ICF among Israeli

rehabilitation centers: the case of physical therapy.

Physiother Theory Pract. 2013;29(7):536-46. doi:

3109/09593985.2013.765935

Escorpizo R, Stucki G, Cieza A, Davis K, Stumbo T, Riddle DL.

Creating an interface between the International Classification

of Functioning, Disability and Health and physical

therapist practice. Phys Ther. 2010;90(7):1053-63. doi:

2522/ptj.20090326

Araujo ES. CIF: uma discussão sobre linearidade no modelo

biopsicossocial. Fisioter Saúde Func. 2013;2(1):6-13.

Maini M, Nocentini U, Prevedini A, Giardini A, Muscolo

E. An Italian experience in the ICF implementation in

rehabilitation: preliminary theoretical and practical

considerations. Disabil Rehabil. 2008;30(15):1146-52. doi:

1080/09638280701478397

Pless M, Granlund M. Implementation of the International

Classification of Functioning, Disability and Health (ICF)

and the ICF Children and Youth Version (ICF-CY) within the

context of augmentative and alternative communication.

Augment Altern Commun. 2012;28(1):11-20. doi:

3109/07434618.2011.654263

Zhang HX, Enderby P, Sang L. Application of the

International Classification of Functioning, Disability and

Health in China. Chin Med J. 2011;124(21):3588-91. doi:

3760/cma.j.issn.0366-6999.2011.21.027

Stucki G, Ewert T, Cieza A. Value and application of the ICF in

rehabilitation medicine. Disabil Rehabil. 2002;24(17):932-8.

doi: 10.1080/09638280210148594

Sax LJ, Gilmartin SK, Bryant AN. Assessing response rates

and nonresponse bias in web and paper surveys. Res Higher

Educ. 2003;44(4):409-32. doi: 10.1023/A:1024232915870

Publicado

2018-07-07

Edição

Seção

Pesquisa Original

Como Citar

Comparação da força muscular respiratória, qualidade de vida e capacidade funcional entre adolescentes com fibrose cística com diferentes perfis bacteriológicos. (2018). Fisioterapia E Pesquisa, 25(2), 143-150. https://doi.org/10.1590/1809-2950/16862525022018