Trocador de calor e umidade: proteção contra infecções pulmonares? Estudo piloto

Autores

  • Luciana Alcoforado UFPE; Departamento de Fisioterapia; Laboratório de Fisioterapia Cardiorrespiratória
  • Daniela Paiva UFPE; Departamento de Fisioterapia; Laboratório de Fisioterapia Cardiorrespiratória
  • Filipe Souza da Silva UFPE; Departamento de Fisioterapia; Laboratório de Fisioterapia Cardiorrespiratória
  • André Martins Galvão UFPE; Departamento de Fisioterapia; Laboratório de Fisioterapia Cardiorrespiratória
  • Valdecir Galindo Filho UFPE; Departamento de Fisioterapia; Laboratório de Fisioterapia Cardiorrespiratória
  • Daniella Cunha Brandão UFPE; Departamento de Fisioterapia; Laboratório de Fisioterapia Cardiorrespiratória
  • Heloísa Ramos Lacerda UFPE; Departamento de Fisioterapia; Laboratório de Fisioterapia Cardiorrespiratória
  • Armele Dornelas de Andrade UFPE; Departamento de Fisioterapia; Laboratório de Fisioterapia Cardiorrespiratória

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1809-29502012000100011

Palavras-chave:

respiração artificial, umidade, ventiladores mecânicos, pneumonia associada à ventilação mecânica, dispositivos de proteção respiratória

Resumo

O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo bacteriológico comparativo entre os sistemas de umidificação aquoso aquecido (UAA) e filtro trocador de calor e umidade (FTCU) quanto à colonização bacteriana e a incidência de infecção respiratória em pacientes submetidos à ventilação mecânica (VM). Trata-se de uma pesquisa prospectiva, controlada e randomizada, na qual 15 pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) foram distribuídos em dois grupos. O primeiro fez uso de UAA (n=7) e o outro de FTCU (n=8). Foram coletadas amostras da secreção traqueal, condensado do circuito e FTCU na admissão do paciente, no quarto e oitavo dias, e realizada análise bacteriológica dos mesmos. Quanto às características antropométricas, não observou-se diferenças entre os grupos estudados. A prevalência de pneumonia associada à ventilação (PAV) foi de 57,1% no UAA e 62,5% no FTCU. Ao realizar a análise bacteriológica quantitativa entre eles, não foram observadas variações, sugerindo não haver diferença na prevenção de PAV entre os sistemas de umidificação; porém a presença das mesmas bactérias na secreção traqueal e no condensado e ausência destas na membrana do FTCU podem indicar que a principal fonte de contaminação é o próprio paciente.

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Publicado

2012-03-01

Edição

Seção

Pesquisas Originais

Como Citar

Trocador de calor e umidade: proteção contra infecções pulmonares? Estudo piloto. (2012). Fisioterapia E Pesquisa, 19(1), 57-62. https://doi.org/10.1590/S1809-29502012000100011