Um lugar autônomo na cidade global: uma interpretação de “What we all long for” de Dionne Brand

Autores

  • Beatriz de Carvalho Monteiro UERJ

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2594-9632.geoliterart.2020.167477

Palavras-chave:

Sujeitos diaspóricos, Geografias emocionais, Literatura canadense

Resumo

Dionne Brand cria personagens com aspirações peculiares em seu romance What we all long for. Em Toronto, Quy, Tuyen, Carla, Oku e Jackie têm suas infâncias e origens moldadas pelos espaços urbanos que ocupam. A autora apresenta os conflitos entre imigrantes no Canadá e seus filhos, nascidos no país, à medida que esses jovens vagam em Toronto. Quanto essas tensões são naturais nos relacionamentos entre pais e filhos? De que maneira eles são mais difíceis por causa da experiência dos imigrantes? Neste artigo, destacamos o personagem Oku para apontar que a tensão nas relações entre pais e filhos se assemelha às tensões entre os sujeitos diaspóricos e a cidade global. Concluímos que Oku tornou-se mais consciente do seu potencial de atuação na constituição de sua identidade. O principal conceito que norteou essa interpretação foi o de reterritorialização, como proposto por Kit Dobson (2006).

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Beatriz de Carvalho Monteiro, UERJ

    Mestre em Literatura pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Referências

BRAND, Dionne. What we all long for: a novel. 1 ed. Toronto: Vintage Canada, 2005, 318p.

BRAND, Dionne. Dionne Brand: Writing against tyranny and toward liberation. Video recorded at Barnard College in NYC. Excerpt from the event Poetics of Justice: A Conversation Between Claudia Rankine and Dionne Brand, April 25, 2017. Available at: https://www.youtube.com/watch?v=ychlzoeeIm0

BRYDON, Diana. A place on the map of the world: Locating hope in Shani Mootoo’s He drown she in the sea and Dionne Brand’s What we all long for. Macomère: Journal Of The Association Of Caribbean Women Writers And Scholars, V.8, pp. 94-110, 2006.

ROBBINS, Bruce. Actually existing cosmopolitanism. In: CHEAH, Pheng; ROBBINS, Bruce Cosmopolitcs: Thinking and feeling beyond the nation. Edited by. 1-19. Minneapolis, MN & London: University of Minnesota Press, 1998. p. 1-19.

DAVIDSON, Joyce; MILLIGAN, Christine. Embodying Emotion Sensing Space: Introducing emotional geographies. Social & Cultural Geography, United Kingdom. v. 5, n. 4, p. 523 - 532, December 2004.

DOBSON, Kit. Struggle Work: Global and Urban Citizenship in Dionne Brand’s What We All Long For. Studies in Canadian Literature. Canada, v. 31.2, p. 88-104, 2006.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Translation: Tomaz Tadeu da Silva, Guaracira Lopes Louro. 11. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006, 102 p.

SASSEN, Saskia. Globalization and its discontents. New York: The New Press, 1998.

Downloads

Publicado

2020-11-07

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Um lugar autônomo na cidade global: uma interpretação de “What we all long for” de Dionne Brand. (2020). Revista Geografia Literatura E Arte, 2(2), 5-15. https://doi.org/10.11606/issn.2594-9632.geoliterart.2020.167477