Nos passos de Jane Austen

o espaço literogeográfico nos romances austenianos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2594-9632.geoliterart.2021.188115

Palavras-chave:

espaço literogeográfico, romances, Jane Austen

Resumo

Este trabalho tem como objetivo analisar a representação do espaço na obra romanesca de Jane Austen (1775-1817), nomeadamente em Sense and Sensibility (1811), Pride and Prejudice (1813), Emma (1815) e Persuasion (1818), que reproduzem, não só o quotidiano e os costumes da época oitocentista em Inglaterra, mas também as relações pessoais e sociais coevas, particularmente vivenciadas no espaço rural. Esta espacialidade, apresentada por determinadas expressões literogeográficas, permite aos leitores deambularem por diversos microcosmos, ou seja: através dos seus textos, Jane Austen vai construindo essa geografia, guiando os leitores numa viagem pelos lugares com significado, que os mesmos reconhecem e onde se reveem.

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Biografia do Autor

  • Ana Cláudia Boavida Salgueiro da Silva, Universidade do Algarve. Centro de Investigação em Artes e Comunicação

    Doutorada em Literatura pela Universidade de Évora e licenciada no Curso de Professores do Ensino Básico, variante Português / Francês, pelo Instituto Politécnico de Portalegre. Recebeu uma Bolsa de Mérito. Atua na área de Humanidades com ênfase em Línguas e Literaturas, assim como na área do Turismo Literário, sendo autora de diversas comunicações e artigos, publicados em revistas científicas. É membro da APLC-ICLA; membro colaborador do CIAC-UALG e do CEL-UÉ e colaboradora do projeto "Atlas das Paisagens Literárias de Portugal Continental". Tem feito arbitragem científica em revistas e congressos e fez a revisão linguística de um livro.

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Publicado

2021-12-15

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Nos passos de Jane Austen: o espaço literogeográfico nos romances austenianos. (2021). Revista Geografia Literatura E Arte, 3(2), 22-40. https://doi.org/10.11606/issn.2594-9632.geoliterart.2021.188115