A Teoria do Equilíbrio Dinâmico em Geomorfologia

Autores

  • Marisa Matos Fierz Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Geografia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2015.107614

Palavras-chave:

geomorfologia, geografia, equilibrio dinâmico, teoria

Resumo

O objetivo deste artigo é melhor apreender e explicar, em toda sua complexidade, a teoria do equilíbrio dinâmico, que tem sido utilizada na geografia a muitos anos. Muitas derivações são encontradas, muitas associações são feitas; entretanto, a real intenção para a qual foi criada não é mencionada, muito menos explicada de forma clara e objetiva nem mesmo pelas citações do próprio autor da teoria do equilíbrio dinâmico, Hack (1960). O que se encontram são, geralmente, subjetividades sobre as condições de equilíbrio dinâmico relacionadas às mudanças de elementos sobre a superfície, mas pouco sobre o objeto para o qual ela foi elaborada, ou seja, o relevo. Todavia, não se pretende aqui esgotar o assunto tampouco avaliar se o os termos estão corretos ou não, mas retomar uma teoria tão importante para o desenvolvimento da ciência geomorfológica.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Marisa Matos Fierz, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Geografia

    Doutora em Geografia Física - Geomorfologia pelo Departamento de Geografia da FFLCH - Universidade de São Paulo.

Referências

CASSETI, Valter. Estudo dos efeitos morfodinâmicos pluviais no planalto de Goiânia: uma análise quantitativa de resultados experimentais. 1989. 138 p. Tese (Doutorado em Geografia Física: Geomorfologia). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo.

CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1974.

CHRISTOFOLETTI, A. “As tendências atuais da geomorfologia”. Notícia Geomorfológica. Campinas, v. 17, n. 33, p. 35-91, jun. 1977.

CHRISTOFOLETTI, A. Análise de sistemas em geografia. São Paulo: Hucitec, 1979, 106 p.

CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. 2. ed. São Paulo: Edgard Bliicher, 1980, p. 159-76.

CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia fluvial. São Paulo, Edgard Blücher, 1981. 313 p.

CHRISTOFOLETTI, A. “Significância da teoria de sistemas em geografia física”. Boletim de Geografia Teorética. Rio Claro, v. 16-17, n. 31-34, p. 119-128, 1986-1987.

CHRISTOFOLETTI, A. “A geografia física no estudo das mudanças ambientais”. In BECKER, B. et al (Org.) Geografia e meio ambiente no Brasil. São Paulo: Hucitec, 1995, p. 334-345.

CHRISTOFOLETTI, A. Modelagem de sistemas ambientais. São Paulo. Edgard Bücher. 1998. 235 p.

CHORLEY, R. J. “Geomorphology and general systems theory”. U. S. Geology Survey Prof. Paper (500-b), p. 1-10, 1962.

CHORLEY, R. J. Handling Geographic Information. Report of the Committee of Enquiry chaired by Lord Chorley. London: Department of Environment, 1987.

CHORLEY, R. J. & HAGGETT, P. Trends-surface mapping in geographical research. Transactions of the Institute of British Geographers, 37, p. 47-67, 1965.

CHORLEY, R. J. & KENNEDY, B. A. Physical geography – A systems approach. London: Prentice Hall International, 1971.

DAVIS, W. M. The geographical cycle. London, 1899.

DAVIS, W. M. The progress of geography in the schools. First Yearbook of the National Society for the Scientific Study of Education, part 2, p. 7-49, 1902. (Reprinted in Davis, W. N. Geographical essays. Boston/New York: Ginn and Company/Dover, 1909.)

DAVIS, W. M. Geographical essays. Boston: Ginn and Co, 1909. 777 p.

GILBERT, G. K. Lacke Bonneville. U.S.: Geological Survey, 1890. 438 p.

GILBERT, G. K. Report on the gologiy of the Henry Mountains. U. S. Geographical and Geological Survey of the Rocky Moutain Region, 1877. 160 p.

HACK, J. T. “Interpretation of erosional topography in humid temperate regions”. American Journal of Science. Bradley, v. 258, p. 80-97, 1960.

HACK, J. T. “Dynamic equilibrium and landscape evolution”. In MELHORN, E. N. & FLEMAL, R. C. (Ed.). Theories of landform Development. Boston: Allen and Unwin, 1965, p. 87-102.

HACK, J. T. “Dynamic equilibrium and landscape evolution”. In MELHORN, W. N. & Flemal R. C. (Ed.). Theories of landform development. New York, 1975, p. 87-102.??

HIGGINS, C. G. “Theories of landscape development: a perspective”. In MELHORN, W. N. & Flemal R. C. (Ed.). Theories of landform development. New York, 1975, p. 1-28.

ORME, A. R. “Temporal variability of a summer shorezone”. In THORN, C. E. (Ed.). Space and time in geomorphology. London, Allen & Unwin, 1982, p. 285-314.

SCHUMM, S. A. “Episodic erosion: a modification of the geomorphic cycle”. In MELHORN, W. N. & FLEMAL, R. C. (Org.). Theories of landform development. New York, 1975, p. 69-86.

SCHUMM, S. A. & LICHTY, R. W. “Time, space, and causality in geomorphology”. American Journal of Science, 263, p. 110-119, 1965.

STRAHLER, A. N. “Equilibrium theory of erosional slopes approached by frequency distribution analysis”. American Journal of Science, 248, p. 673-696, 801-814, 1950.

THORN, C. E. (Ed.). Space and time in geomorphology. London, Allen & Unwin, 1982.

THORN, C. E. & WELFORD, M. R. “The equilibrium concept in geomorphology”. Annals of the Association of American Geographers. Association of American Geographers, v. 84, issue 4, p. 666-696, 1994.

TRICART, J. “Tendências atuais da geomorfologia”. In Visitas de mestres franceses. Rio de Janeiro: CNG/IBGE, 1963, p. 1-22.

TRICART, J. Principes et méthodes de la géomorphologie. Paris: Masson, 1965. 201 p.

TRICART, J. Ecodinâmica. Rio de Janeiro: Supren/IBGE, 1977.

TRICART, J. A geomorfologia e o pensamento marxista. São Paulo: Território Livre, 1980, n. 2.

Downloads

Publicado

2015-12-06

Como Citar

FIERZ, Marisa Matos. A Teoria do Equilíbrio Dinâmico em Geomorfologia. GEOUSP Espaço e Tempo (Online), São Paulo, Brasil, v. 19, n. 3, p. 605–629, 2015. DOI: 10.11606/issn.2179-0892.geousp.2015.107614. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/geousp/article/view/107614.. Acesso em: 18 abr. 2024.