Constituição do Espaço Urbano de São Paulo (Brasil). Aspectos sobre a Problemática Indígena na relação contraditória cidade campo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2003.123797Palavras-chave:
Colonial, contradição urbano rural, propriedade privada da terra, questão indígenaResumo
Este artigo busca compreender como que apesar de a cidade de São Paulo só se constituir como tal a partir das duas últimas décadas do século XIX, os sentidos que a urbanização de São Paulo virá a tomar já estavam pressupostos nas espacialidades agrárias do período colonial. Objetivamos apresentar como que apesar de o núcleo urbano, ou melhor, os diversos aglomerados nos arredores de São Paulo serem definidos pelos ritmos da vida agrária, já se constituía uma relação (rural/urbano) cujo resultado expressar-se-ia na realização da propriedade privada no interior mesmo da cidade. Esta relação já se propunha como uma racionalização do campo onde o urbano era o elemento contraposto e necessário para tal, afinal, os diversos núcleos estavam baseados numa organização social que foi chamada "aldeamentos", que era uma subordinação das aldeias indígenas segundo às exigências da metrópole portuguesa: manutenção dos índios, cativos, para utilização de sua mão-de-obra em diversos serviços de interesse da coroa. Procuramos desenvolver, portanto, como que o próprio espaço agrário era produção de uma estratégia colonial, mas que realizar-se-ia com a constituição de uma centralidade que o dominasse: o espaço urbano fundamentado pela propriedade privada da terraDownloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2003-06-09
Como Citar
ALFREDO, A. Constituição do Espaço Urbano de São Paulo (Brasil). Aspectos sobre a Problemática Indígena na relação contraditória cidade campo. GEOUSP Espaço e Tempo (Online), [S. l.], v. 7, n. 1, p. 107-126, 2003. DOI: 10.11606/issn.2179-0892.geousp.2003.123797. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/geousp/article/view/123797. Acesso em: 30 set. 2023.
Edição
Seção
Artigos
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho com licença de uso da atribuição CC-BY, que permite distribuir, remixar, adaptar e criar com base no seu trabalho desde que se confira o devido crédito autoral, da maneira especificada por CS.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou em sua página pessoal) a qualquer altura antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).