Parques temáticos e aquáticos no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2021.182522

Palavras-chave:

Lazer, Espacialidade, Metrópole, Turistificação

Resumo

Os parques temáticos e aquáticos são estruturas de lazer disseminadas por todos os continentes, configurando-se como importantes espaços turísticos. O Brasil também tem participação nesse sistema e apresenta exemplos caros à análise. Assim, objetivamos apreender a lógica espacial de instalação e funcionamento dos referidos no país convergindo como indutora e ao mesmo tempo induzida pelo processo de urbanização e metropolização do espaço, em tônica basilar de instituição  do lazer como elemento central na reprodução das cidades e do urbano. Como  base de dados, tomam-se os dados do relatório Global Attractions Attendance, da Themed Entertainment Association (TEA). A lógica de localização dos parques foi analisada por meio de cartografia multiescalar, mas sobretudo a regional e  a metropolitana. A escolha analítica destaca a possível relação entre o urbano e o turístico ao refletir o papel desses parques na constituição de espacialidades semelhantes a complexos turísticos em zonas de expansão urbano-metropolitana.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Alexandre Queiroz Pereira, Universidade Federal do Ceará

    Professor Adjunto no Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará. Doutor pela Universidade Federal do Ceará. Professor Visitante da Le Mans Université - França. Vice-coordenador do Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal do Ceará. 

  • Eustogio Wanderley Correia Dantas, Universidade Federal do Ceará

    Professor Titular da Universidade Federal do Ceará. Doutor em Geografia e Planejamento - Universite de Paris IV (Paris-Sorbonne) (2000). Exerce trabalhos de orientação na Pós-Graduação em Geografia, na qual foi coordenador de 2004 a 2008, e no Doutorado e Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA). 

Referências

ADITBrasil. CEO do Beach Park, conversa sobre a trajetória desse ícone e analisa o setor de parques aquáticos no Brasil. Jan 2016. Disponível em https://anchor.fm/s/d74cd88/podcast/rss.

ALTMAN, Y. A theme park in a cultural straitjacket: The case of Disneyland Paris France. Managing Leisure, 1, 43–56. 1999.

ARCHER, K. The Limits to the Imagineered City: Sociospatial Polarization in Orlando. Journal Economic Geography. Published online: 22 Oct 2015. p. 322-336.

BAJAC, Q., & OTTINGER, D. (Eds.). Dreamlands: des parcs d’attractions aux cités du futur. Paris: Centre Pompidou. 2010.

BARON-YELLES, N & CLAVE, S A. Leisure parks: components and creators of the new urban landscapes?, Loisir et Société/Society and Leisure, 37:1, 18-37. 2014. DOI: 10.1080/07053436.2014.881090.

BARON-YELLES, N. La place de l’urbain dans les relations entre la nature et le tourisme: réflexions prospectives. Revue.

POUR, Revue du Groupe de recherche pour l’éducation et la prospective, 191, 2006. p. 35–42.

BEHAR BANNELIER, L. Les paysages thématisés de Disneyland Resort Paris. Revue Espaces, 2. 2008. p. 24–32.

BNDES. BNDES investe R$ 50 milhões no Beto Carrero World. 2019. Disponível em https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/imprensa/noticias/conteudo/bndes-investe-r50-milhoes-no-beto-carrero-world.

BROUGÈRE, G. Les parcs d’attractions : jeu, divertissement, éducation. Educação e pesquisa. São Paulo, v. 26, n 1, p 11-21, jan/jun, 2000.

BRUNEL, S. Tourisme et "disneylandisation". Édith Fagnoni (dir.) Les espaces du tourisme et des loisirs. Paris : Armand Colin. 2017. p. 192-204.

CARVALHO, G L A Política de Turismo no estado de Goiás: um estudo sobre as escalas institucionais de intervenção. Tese de doutorado. Programa de Pós-graduação em Geografia – UFC, 2015.

CAZES, G. Les grands parcs de loisir en France, réflexion sur un nouveau champ de recherches. Les cahiers du tourisme n° 37, série A. Aix-en-Provence: Centre des Hautes Études touristiques. 1988.

CLAVÉ, S A. El desarrollo de parques temáticos em un contexto de globalización. Boletin de la A.G.E., n 28, 1999. 85-102.

CLAVE, S A. The global theme park industry. CABI Head Office, Oxfordshire, 2007.

DENG, X. The development of theme parks in China (Unpublished master’s thesis). Southern Illinois University, Carbondale. 2011.

DEVILLE CHABROLLE, V. Parcs d’attractions: manèges et management à l’américaine. Santé et Travail, 45, 23–44. 1999.

DUHAMEL, P. Géographie du tourisme et des loisirs - Dynamiques, acteurs, territoires: Dynamiques, acteurs, territoires. Paris: Armand Colin. 2017.

FOLHA de São Paulo. Com águas termais, Olímpia (SP) deve receber 500 mil pessoas em janeiro. 2020. Acesso em 15/05/2020. Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/noticias/2016/folha-verao/

HAOYUAN Pan, FRIDA Bahja & CIHAN Cobanoglu. Analysis of U.S. theme park selection and international implications, Journal of Transnational Management. 2018. DOI: 10.1080/15475778.2018.1426943.

IBGE. Plataforma IBGE Cidades. Disponível em https://cidades.ibge.gov.br/. 2020.

LUKAS, S A Themes Park. London : Reaktion Books. 2008.

MARC, I. L’essor des parcs aquatiques en Espagne. In : Ocio y ocios. n° 2: Du loisir aux loisirs (Espagne XVIIIe – XXe siècles), Université Sorbonne Nouvelle – Paris 3, 2006.

MILMAN, A. Evaluating the guest experience at theme parks: An empirical investigation of key attributes. International Journal of Tourism Research, 11(4), 2009. p. 373–387. doi:10.1002/jtr.710.

PAIVA, R A; DIOGENES, B N . 'Learning from Beach Park'. In: XVII ENANPUR - Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional. São Paulo: FAUUSP, 2017.

AUTOR, 2019.

AUTOR, 2018.

RALUCA, D. C., & GINA, S. Theme park––the main concept of tourism industry development. Annals of the University of Oradea, Economic Science Series, 17(2). 2008. p. 641–646.

RODRIGUES FN. Turismo e meio ambiente: da inserção dos Resorts à (in) sustentável gestão ambiental no Porto das Dunas, Aquiraz/CE. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-Graduação em Geografia. UFC, 2016.

RYAN, C., SHUO, Y. S. S., & HUAN, T. C. Theme parks and a structural equation model of determinants of visitor satisfaction–Janfusan Fancyworld, Taiwan. Journal of Vacation Marketing, 16(3), 185–199. (2010). doi:10.1177/1356766710372245.

SANTOS M F Os impactos sócio-econômicos do parque Beto Carrero World na economia de Penha. Monografia submetida ao Departamento de Ciências Econômicas. UFSC, 1997.

SIM S., MESEV V. Measuring urban sprawl and compactness: case study Orlando, USA. International Cartographic Conference, June 2011.

TEA/AECOM. Theme Index and Museum Index: The Global Attractions Attendance ReportPublisher: Themed Entertainment Association (TEA), 2017.

URRY, John. O olhar do turista. 3ª ed. São Paulo: Studio Nobel, 2001.

ZUKIN, S. Learning from Disney World. The cultures of cities (pp. 48–77). Cambridge: Blackwell, 1995.

Publicado

2021-08-12

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

PEREIRA, Alexandre Queiroz; DANTAS, Eustogio Wanderley Correia. Parques temáticos e aquáticos no Brasil. GEOUSP Espaço e Tempo (Online), São Paulo, Brasil, v. 25, n. 2, p. e-182522, 2021. DOI: 10.11606/issn.2179-0892.geousp.2021.182522. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/geousp/article/view/182522.. Acesso em: 16 abr. 2024.