NOVAS GEOPOLÍTICAS, IGREJAS E POPULAÇÃO SEM RELIGIÃO: ANARQUIA RELIGIOSA NO BRASIL?
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2013.74302Palabras clave:
Geopolítica, Igrejas, Populações religiosas, Anarquia religiosa, Emancipação espiritualResumen
Quais as relações entre geopolítica e religião? Esta indagação se constitui como uma das questões centrais deste trabalho que visa refletir acerca dos aspectos políticos das igrejas, enquanto estrutura de poder religioso, e suas relações com as populações religiosas no território brasileiro. Nossa hipótese considera que as igrejas exercem geopolíticas para manter e expandir o “capital religioso”. A análise geográfica da realidade brasileira identifica evidências de um processo lento e fecundo de metamorfose das religiosidades através da emancipação espiritual e do crescimento da população religiosa sem religião, fenômeno que se configura filosoficamente como anarquia religiosa no Brasil.
Descargas
Referencias
AGRESTE, Ricardo. Igreja? tô fora! Santa Barbara d´Oeste-SP: Socep, 2007.
APPLE, Michael W. Educando à Direita – mercados, padrões, Deus e desigualdade. São Paulo: Cortez, 2002.
BAPTISTA, Saulo. Pentecostais e Neopentecostais na Política Brasileira. São Paulo: AnnaBlume, 2009.
BERGER, Peter. Dessecularização do mundo: uma visão global. Rio de Janeiro: Religião e Sociedade, vol.21, nº1, 2001.
BERGER, P. & HUNTINGTON, S. (org.) Muitas Globalizações – diversidade cultural no mundo contemporâneo. Rio de Janeiro:
Record, 2004.
CASTORIADIS, Cornelius. A Instituição Imaginária da Sociedade. 3ª. ed. São Paulo: Paz e Terra,1993.
CARLOS, Ana F. A. “Crise e superação no âmbito da Geografia Crítica: construindo a Metageografia”. São Paulo: GEOUSP - Espaço e Tempo, n.30, 2011, pp. 14-28.
COLONNA-CESARI, C. Urbi Et Orbi – A Geopolítica do Vaticano. Lisboa-Portugal: Caminho, 1993.
COSTA, Caio Tulio. O Que é Anarquismo. São Paulo: Brasiliense, 1985.
CESAR, Marília C. Feridos em nome de Deus. São Paulo: Mundo Cristão, 2009.
DAMIANI, Amélia. População e Geografia. São Paulo: Contexto, 1991.
ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martin Fontes, 2001.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979.
FRATTINI, Eric. A Santa Aliança – cinco séculos de espionagem no Vaticano. São Paulo: Boitempo, 2009.
FREUD, Sigmund. O Futuro de uma ilusão. Rio de Janeiro: Imago, 1997.
GIL FILHO, Sylvio F. Por uma Geografia do Sagrado. Revista Ra´e Ga - O espaço geográfico em análise. v. 05, p.67 - 78, Curitiba: UFPR, 2001.
GOMES, Paulo C. C. “Que espaço poder haver para uma geografia cultural? Elementos para uma reflexão sobre a relação entre o cultural e o geográfico.” IN: LEMOS, Amália I. G. & GALVANI, Emerson (Org.). Geografia, tradições e perspectivas. São Paulo: Departamento de Geografia- USP, Expressão Popular, V. 2, 2009.
HUNTINGTON, Samuel P. O Choque de Civilizações. Rio de Janeiro: Objetiva, 1997.
HUNTINGTON, Samuel P. Hispânicos são atrasados, diz Huntington. São Paulo: Entrevista, Folha de São Paulo, 27 de junho de 2004.
JACINTHO, Roque. O que é Espiritismo. São Paulo: Brasiliense, 1984.
KROPOTKIN, Piotr. A Anarquia – sua filosofia, seu ideal. Imaginário, São Paulo: 2001.
KROPOTKIN, Piotr. La seleccion natural Y El Apoyo Mutuo. Madrid: C.S.I.C., 2009.
LACOSTE, Yves (org.) A Geopolítica do Inglês. São Paulo: Parábola, 2005.
LACOSTE, Yves. A Geografia, isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. Campinas-SP: Papirus, 1989.
MAFRA, Clara & ALMEIDA, Ronaldo (org.). Religiões e Cidades – Rio de Janeiro e São Paulo. São Paulo: Terceiro Nome/Fapesp, 2009.
MARIANO, Ricardo. Neopentecostais: sociologia do novo pentecostalismo no Brasil. São Paulo: Loyola, 1999.
MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Porto Alegre: L&PM, 1998.
MARX, Karl. A Questão Judaica. Rio de Janeiro: Laemmert, 1969.
MENDONÇA, Antonio G. “O protestantismo no Brasil e suas encruzilhadas”. São Paulo: Revista USP, n. 67, 2005, pp. 48-67.
MUZIO, Rubens R. (org.) A Revolução Silenciosa – transformando cidades pela implantação de igrejas saudáveis. São Paulo:
Sepal, 2004.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do Futuro. 10ª ed. São Paulo: Cortez/Unesco, 2005.
MORIN, Edgar. Introdução ao Pensamento Complexo. Porto Alegre: Sulina, 2007.
NICODEMUS, Augustus. O que estão fazendo com a Igreja – ascensão e queda do movimento evangélico brasileiro. São Paulo: Mundo Cristão, 2010.
NOVAES, Regina. Os jovens “sem religião”. IN: Dossiê Religiões no Brasil. Estudos Avançados, 52, USP, 2004, p. 321-330.
PIERUCCI, Flávio & PRANDI, Reginaldo. A realidade social das religiões no Brasil. São Paulo: Hucitec, 1996.
RECLUS, Élisée. A Evolução, a Revolução e o Ideal Anarquista. São Paulo: Imaginário, 2002.
RIBEIRO, Jorge C. Religiosidade Jovem. São Paulo: Loyola, 2009.
ROMEIRO, Paulo. Evangélicos em crise. São Paulo: Mundo Cristão, 1995.
ROSENAU, James et al (Orgs). Governança sem governo – ordem e transformação na política mundial. Brasília: UnB; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado: 2000.
ROSENDAHL, Zeny. Porto das Caixas: Espaço Sagrado da Baixada Fluminense. São Paulo: Tese doutorado, USP, 1994.
ROSENDAHL, Zeny. Espaço e Religião: uma abordagem geográfica. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1996.
SILVA, Vagner G (org.). Intolerância Religiosa – Impactos do neopentecostalismo no campo religioso afro-brasileiro. São Paulo: EDUSP, 2007.
SOJA, Edward W. Geografias Pós-modernas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.
VESENTINI, J. William. Novas Geopolíticas. São Paulo: Contexto, 2000.
VESENTINI, J. A atualidade de Kropotkin, geógrafo e anarquista. IN: VESENTINI, J.W. Ensaios de Geografia Crítica. São Paulo: Ed. Plêiade, 2009.
WEBER, Max. A Ética Protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Martin Claret, 2004.
WEBER, Max. Sociologia da Religião. IN: Economia e Sociedade. Brasília: UnB, 1984.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2013 Alberto Pereira dos Santos

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publiquen en esta revista estarán de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo con una licencia de uso de atribución CC-BY, que permite distribuir, mezclar, adaptar y crear con base en su trabajo, siempre que sean respetados los derechos de autor, de la forma especificada por CS.
- Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales y por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se alienta a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y las citaciones del trabajo publicado (ver El efecto del acceso abierto).

