Análise ambiental de remanescentes do bioma mata atlântica no litoral sul do Rio Grande do Norte – NE do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2014.81095Palavras-chave:
Ecologia da Paisagem, Fragmentos Florestais, Índice de Fragmentação.Resumo
O presente artigo tem por objetivo realizar uma análise ambiental dos remanescentes de Mata Atlântica no litoral sul potiguar, com a identificação, mapeamento e investigação individual de cada fragmento e o todo, medidos a partir de indicadores quali-quantitativos como o número de fragmentos, tamanho, forma, densidade, proporção de borda e relação de vizinhança. O mapeamento foi realizado em escala de 1:25.000 a partir de chaves de interpretação com cruzamento de informações em sistemas de geoprocessamento. Os resultados indicam que os fragmentos de Mata Atlântica apresentam predominância de áreas muito irregulares (60,39%), muito pequenas (64,08%), proporção de borda de 54,34% e má distribuição de sua densidade (setor sul), apontando que devem ser considerados como áreas prioritárias de conservação e preservação com vistas à manutenção de sua integridade ambiental.
Downloads
Referências
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente – MMA. Mata Atlântica: patrimônio nacional dos brasileiros. Brasília: MMA, 2010.(Série Biodiversidade, 34.)
BRASIL. Fragmentação de ecossistemas: causas, efeitos sobre a biodiversidade e recomendações de políticas públicas. Brasília: MMA/SBF, 2003.
CAMARGO, E. C. G.; FUCKS, S. D.; CÂMARA, G. Análise espacial de superfícies. São José dos Campos: Inpe, 2002.
CAMPANILI, M.; PROCHNOW, M. (Orgs.). Mata Atlântica: uma rede pela floresta. Brasília: RMA, 2006.
CESTARO, L. A.. Fragmentos de florestas atlânticas no Rio Grande do Norte: relações estruturais, florísticas e fitogeográficas. Tese (Doutorado em Ecologia e Recursos Naturais) – Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2002.
FORMAN, R. T. T.; GODRON, M. Landscape Ecology. New York: John Wiley & Sons, 1986.
FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA; INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS – Inpe. Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlântica – Período 2008-2010. São Paulo, 2011.
FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA. Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlântica – Período 2005-2008 (Relatório Parcial). São Paulo, 2009.
LANDIM, P. M. B. Análise estatística de dados geológicos. 2. ed. São Paulo: Unesp, 2003.
LANG, S.; BLASCHKE, T. Análise da paisagem com SIG. Trad. Hermann Kux. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.
MACIEL, L. V. B. Análise dos remanescentes de floresta atlântica no estado do Rio Grande do Norte: uma perspectiva em alta resolução. Dissertação (Mestrado em Ecologia) – Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2011.
MAGNAGO, L. F. S. et al. Os processos e estágios sucessionais da Mata Atlântica como referência para a restauração florestal. In: MARTINS, S. V. (Ed.). Restauração ecológica de ecossistemas degradados. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, 2012. p. 69-100.
METZGER, J. P. Estrutura da paisagem: o uso adequado de métricas. In: JUNIOR, L. C.; PÁDUA, C. V.; RUDRAN, R. Métodos de estudos em biologia da conservação e manejo da vida silvestre. Curitiba: Ed. da UFPR/Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, 2003.
MEUNIER, I. Conservação da reserva ecológica de Dois Irmãos: potencial e carências para a condução de um plano de manejo de área silvestre. In: MACHADO, I. C.; LOPES, A. V.; PÔRTO, K. C. (Orgs.). Reserva ecológica de Dois Irmãos: estudos de um remanescente de Mata Atlântica em área urbana. Recife: Imprensa Universitária/UFPE, 1998. p. 291-307.
MIRANDA, J. I. Fundamentos de sistemas de informações geográficas. 2. ed. (rev. e ampl.). Brasília: Embrapa, 2010.
OLIVEIRA, F. F. G. O. Aplicação das técnicas de geoprocessamento na análise dos impactos ambientais e na determinação da vulnerabilidade ambiental no litoral sul do Rio Grande do Norte. Tese (Doutorado em Geociências e Meio Ambiente) – Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Rio Claro, 2011.
SCARIOT, A. et al. Vegetação e flora. In: RAMBALDI, D. M.; OLIVEIRA, D. A. S. (Orgs.). Fragmentação de ecossistemas: causas, efeitos sobre a biodiversidade e recomendações de políticas públicas. Brasília: MMA/SBF, 2003.
RIO GRANDE DO NORTE. SETUR/SIN/IDEMA. Secretaria de Estado do Turismo – Setur; Secretaria de Estado de Infraestrutura – SIN; Idema. Polo Costa das Dunas. Brasília: Topocart Topografia, Engenharia e Aerolevantamentos Ltda. Arquivos em formato digital (vetorial e matricial). Escala 1:25.000. 2006.
SILVA, A. B. Sistemas de informações georreferenciadas: conceitos e fundamentos. Campinas: Unicamp, 1999.
TRINDADE, M. B. et al. Utilização de sensoriamento remoto na análise da fragmentação da Mata Atlântica no litoral norte de Pernambuco, Brasil. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 13., 2007, Florianópolis. Anais…Florianópolis: Inpe, 2007. p. 1907-1914.
TRINDADE, M. B. Uso de sensoriamento remoto na análise da fragmentação da Mata Atlântica no litoral norte de Pernambuco, Brasil. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 12., 2005, Goiânia. Anais… Goiânia: Inpe, 2005. p. 705-712.
TRINDADE, M. B. A fragmentação da Mata Atlântica no litoral norte de Pernambuco: uma análise da estrutura da paisagem. In: JORNADA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DA UFRPE, 4., 2004, Recife. Anais… Recife: Imprensa Universitária, 2004.
UEZU, A.; CULLEN JUNIOR, L. Da fragmentação florestal à restauração da paisagem: aliando conhecimento científico e oportunidades legais para conservação. In: PAESE, A. et al. (Orgs.) Conservação da biodiversidade com SIG. São Paulo: Oficina de Textos, 2012. p. 13-23.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2014 Frederico Fonseca Galvão de Oliveira, Juércio Tavares de Mattos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho com licença de uso da atribuição CC-BY, que permite distribuir, remixar, adaptar e criar com base no seu trabalho desde que se confira o devido crédito autoral, da maneira especificada por CS.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou em sua página pessoal) a qualquer altura antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).