A quilombola e o vaqueiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185555

Palavras-chave:

Quilombola, Peçanha, Minas Gerais – Brasil, Etnografia, Cultura, Espiritualidade

Resumo

A obra de arte “A Quilombola e o Vaqueiro” (Pintura, óleo sobre tela, 50 x 50 cm. Peçanha, Minas Gerais – Brasil. Março 2021), junto de seu poema, nasce do trabalho de campo etnográfico, em execução, da pesquisa “O Processo de Identidade das Comunidades Quilombolas de Peçanha, Minas Gerais: História Oral, Cultura e Etnicidade”. Esta pesquisa é realizada no PPGER/UFVJM, com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES). A obra constitui-se em um processo de transformação performática do diário de campo em artes plásticas, como revelação de resultados preliminares desta pesquisa, que encontra na terra, espiritualidade e violência os principais mecanismos de estruturação identitária nestes quilombos. Trata-se de um mecanismo de expressão de linguagens, códigos, ritualísticas, trajetórias histórica, saberes ancestrais e relações dialéticas vivenciadas etnograficamente pelo corpo-alma-pesquisador, objetivando a expressão do não-dizível e a contribuição para outras dimensões da produção da ciência antropológica.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Filipe de Oliveira Maciel, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

    Filipe de Oliveira Maciel é Mestrando no Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar Stricto sensu em Estudos Rurais da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Bacharel em Agronomia (2014) pela Universidade José do Rosário Vellano (Unifenas). Artisticamente cursou teatro (2017) no Instituto Nossa Senhora do Teatro Para as Artes (INST) no Rio de Janeiro (RJ) e é pintor autodidata. Trabalha ativamente na pesquisa científica, produção artístico-cultural e agroecologia, com ênfase em povos e comunidades tradicionais rurais, principalmente nos Vales do Rio Doce, Jequitinhonha e Mucuri, em Minas Gerais (Sudeste do Brasil). Suas áreas de interesse são antropologia, estudos identitários, artes, cultura e tradição. E-mail: filipe.oliveira@ufvjm.edu.br

  • Marivaldo Aparecido de Carvalho, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

    Marivaldo Aparecido de Carvalho cursou Doutorado (2006) e Mestrado (2001) em Sociologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Licenciado em Ciências Sociais (1996) pela UNESP Araraquara. Professor Associado na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Professor do PPGSaSA FCBS/UFVJM, e do PPGER FIH/UFVJM. Coordenador do Grupo de Estudos dos Povos Indígenas de Minas Gerais (GEPIMG), atua junto aos povos indígenas Maxakali, Pataxó e Pankararu. Experiência e interesse na área de antropologia, com ênfase em etnologia indígena, quilombolas e população rural; atua nos seguintes temas: identidade/etnicidade; resistência, educação, natureza/cultura e teoria antropológica. E-mail: marivaldo.aparecido@ufvjm.edu.br

Referências

Brandão, Carlos Rodrigues. 1999. Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense.

Brandão, Carlos Rodrigues. 2006. Pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense.

Brasil. 1988. Artigo 68 da Constituição Federal – 1988. Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Brasília: Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Disponível em: <http://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/ADC1988_12.07.2016/art_68_.asp>. Acesso em: 14 mai. 2021.

Brasil. 2003. Decreto n.º 4887, de 20 de novembro de 2003. Brasília: Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/d4887.htm>. Acesso em: 14 mai. 2021.

Cunha, Manuela Carneiro. 1986. Antropologia no Brasil: Mito, história, etnicidade. Traduzido por Fernando de Aguiar. São Paulo: Brasiliense/EDUSP.

Laraia, Roque de Barros. 2001. Cultura: Um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Poutignat, Philippe e Streiff-Fenart, Jocelyne. 2011. Teorias da etnicidade. Seguido de Grupos étnicos e suas fronteiras de Frederick Barth, trad. Élcio Fernandes. São Paulo: Unesp.

Vansina, Jan. 2010. A tradição oral e sua metodologia. In História Geral da África, I: Metodologia e pré-história da África, ed. Joseph Ki-Zerbo, 139-166. Brasília: UNESCO.

Publicado

2022-08-30

Edição

Seção

G.I.S - Gestos, Imagens e Sons

Dados de financiamento

Como Citar

“A Quilombola E O Vaqueiro”. 2022. GIS - Gesto, Imagem E Som - Revista De Antropologia 7 (1): e185555. https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2022.185555.