Olinda quer cantar: expressões carnavalescas de uma cidade sem carnaval
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2023.201955Palavras-chave:
Antropologia e imagem, Carnaval, Pandemia, Olinda-PEResumo
Em Olinda (PE), durante o mês de momo, as foliãs tomam as ruas com muito glitter, brilho e corpos à mostra. Não há um centímetro sequer de distância entre ninguém e é muito comum observarmos, de alguma forma, como os apaixonados beijos rápidos que são trocados entre desconhecidas conseguem diminuir ainda mais a lonjura. A montagem desse trabalho tem como duplo objetivo mostrar as ruas do trajeto imaginado para o carnaval de Olinda no ano de 2022; e, a partir da ausência de corpos e da fanfarra, cancelada pelo segundo ano consecutivo pela prefeitura da cidade, refletir sobre os sentidos da festa para a cidade. Em outras palavras, o presente trabalho expõe os registros, através de fotografias, do não-carnaval, do não-beijo, da não-multidão, assim como as resistências e insistências em manter acesa a chama da folia, por meio de fotografias do percurso evocado pela memória de carnavais passados.
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