“A câmera é minha arma de caça” A poética dos filmes de Réal J. Leblanc, cineasta innu (Dossiê Olhares Cruzados)

Autores

  • Renato Sztutman Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2018.146013

Palavras-chave:

Filmes-poema, Estética cosmopolítica, Resistência, Memória, Cinema indígena, Povos indígenas do Quebec

Resumo

Este ensaio explora o conjunto de filmes do jovem cineasta Innu, Real Junior Leblanc, ligados ao Projeto Wapikoni Mobile, que atua em comunidades indígenas do Quebec (Canadá), formando realizadores. Seu argumento é o de que estes filmes, tanto os mais experimentais como os mais documentais, privilegiam uma dimensão poética, que acenam a uma estética cosmopolítica, esta que insiste em não separar mundos humanos e além do humano e que se oferece como instrumento de luta e resistência política.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Renato Sztutman, Universidade de São Paulo

    É mestre (2000) e doutor (2005) em Antropologia Social pela USP, área de etnologia indígena. É pesquisador do Centro de Estudos Ameríndios (CEstA) e do Grupo de Antropologia Visual, GRAVI. Foi um dos fundadores e co-editou, entre 1997 e 2007, a revista Sexta-Feira. Antropologia, Artes e Humanidades.  Suas áreas de atuação são etnologia e história indígena (com foco no problema das cosmopolíticas ameríndias), teoria antropológica e antropologia & cinema.

Publicado

2018-07-23

Edição

Seção

G.I.S - Gestos, Imagens e Sons

Como Citar

“‘A câmera é Minha Arma De caça’ A poética Dos Filmes De Réal J. Leblanc, Cineasta Innu (Dossiê Olhares Cruzados)”. 2018. GIS - Gesto, Imagem E Som - Revista De Antropologia 3 (1). https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2018.146013.