Explorando a formação médica em hanseníase pela aplicação da taxonomia de Bloom

Autores

  • Aguinaldo Gonçalves Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Centro de Ciências da Vida.
  • Eloá Rondi Bórnea Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Centro de Ciências da Vida.
  • Carlos Roberto Padovani Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências de Botucatu.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2525-376X.v4i1p19-27

Palavras-chave:

Taxonomia de Bloom, Formação Médica, Hanseníase

Resumo

Visto que o Brasil é o país com o segundo maior número de casos de hanseníase no mundo e o ensino deficiente na matéria é considerado um dos fatores mais relevantes de tal realidade, pretendeu-se explorar as causas dessa deficiência junto a estudantes de Medicina, utilizando um instrumento construído segundo a Taxonomia de Bloom, classificação temática e grau de dificuldade. Metodologia: Em ensaio observacional transversal descritivo de retroanálise, aplicou-se uma bateria de 25 testes de múltipla escolha a 78 internos de sexto ano de um curso de Medicina. Os dados foram informatizados através do programa de computador SPSS, e foram obtidos resultados descritivos sob forma tabular; como abordagem analítica utilizou-se o teste de Goodman. Resultados: Houve média de acertos de 68% e 100% em quatro das seis categorias da referida escala. Discussão e Conclusão: Analisando-se respectivos aspectos positivos e negativos, contemplam-se fatores mais amplos envolvidos.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

ALMEIDA, Enedina Gonçalves & BATISTA, N. A. “Desempenho Docente no Contexto PBL: Essência para Aprendizagem e Formação Médica”. Revista Brasileira Educação Médica. Rio de Janeiro, vol. 37, n. 2, 2013, pp. 192-201.

ALMEIDA FILHO, Naomar & ROUQUAYROL, M. Z. Introdução à Epidemiologia Moderna. Salvador- Rio de Janeiro: APCE Produtos de Conhecimento, 1990.

BLOOM, Benjamin Samuel; HASTINGS, J. T. & MADAUS, G. F. Handbook on Formative and Sommative Evaluation of Student Learning. New York: McGraw-Hill, 1971, p. 923.

BRASIL, Ministério da Educação (org.). Guia de Elaboração e Revisão de Itens. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2010.

CAMPINAS. Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Ementa do Curso de Medicina [on-line]. Disponível em: <http://www.puc-campinas.edu.br/graduacao/cursos/medicina/sobre/>. Acessado em 1º jan. 2018.

DIAS, Luiz Carlos; DESSOY, M. A.; GUIDO, R. V. C.; OLIVA, G. & ANDRICOPULO, A. D. “Doenças Tropicais Negligenciadas: uma Nova Era de Desafios e Oportunidades”. Química Nova, São Paulo, vol. 36, n. 10, 2013, pp. 1552-1556.

FERRAZ, Ana Paula do Carmo Marcheti & BELHOT, R. V. “Taxonomia de Bloom: Revisão Teórica e Apresentação das Adequações do Instrumento para Definição de Objetivos Instrucionais”. Gestão Produção, São Carlos, vol. 17, n. 2, 2010, pp. 421-431.

GOMES, Romeu; BRINO, R. F.; AQUILANTE, A. G. & AVÓ, L. R. S. “Aprendizagem Baseada em Problemas na Formação Médica e o Currículo Tradicional de Medicina: uma Revisão Bibliográfica”. Revista Brasileira Educação Médica, Rio de Janeiro, vol. 33, n. 3, 2009, pp. 444-451.

GONÇALVES Aguinaldo. “Os Testes de Hipóteses como Instrumental de Validação da Interpretação (Estatística Inferencial)”. In: MARCONDES, M. A. & LAKATOS, E. M. Técnicas em Pesquisas, São Paulo: Atlas, 1982, pp 115-117.

GONÇALVES Aguinaldo. “Realidades do Controle da Hanseníase: Atualizando Cenários”. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, vol. 16, n. 3, 2013, pp. 611-621.

GOODMAN, Leo. “On Simultaneous Confidence Intervals for Contrasts among Multinominal Proportions”. Technometrics, vol. 7, n. 2, 1965, pp. 247-54.

IBGE, Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (org.). Normas de Apresentação Tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993.

JESUS, Elieser Ademir & RAABE, André Luis Alice. “Interpretações da Taxonomia de Bloom no Contexto da Programação Introdutória”. XX Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, Santa Catarina, 2009.

LUCCIA, Paulo Roberto. A Difícil Arte de Ensinar. Academia.edu [on-line], 2013. Disponível em: http://www.academia.edu/4280504/A_dificil_arte_de_ensinar. Acessado em 1o jan. 2018.

MOREL, Carlos Medicis. “Inovação em Saúde e Doenças Negligenciadas”. Caderno Saúde Pública, Rio de Janeiro, vol. 22, n. 8, 2006, pp. 1522-1523.

MORENO, Cléa Maria da Costa; ENDERS, B. C. & SIMPSON, C. A. “Avaliação das Capacitações de Hanseníase: Opinião de Médicos e Enfermeiros das Equipes de Saúde da Família”. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, vol. 61, 2008, pp. 671-675.

OMS, Organização Mundial de Saúde. Estratégia Global para Aliviar a Carga da Hanseníase e Manter as Atividades de Controle da Hanseníase. Plano 2006-2010. Geneva: Organização Mundial de Saúde, 2005.

OMS, Organização Mundial de Saúde; PAHO, Organização Pan-Americana da Saúde. OMS Divulga Situação da Hanseníase. Brasília, 2010. Disponível em: <http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=1477&Itemid=1>. Acessado em 1º jan. 2018.

ORGANIZATION MONDIALE DE LA SANTÉ. “Le Point sur la Lepre dans le Monde”, 2010. Releve Epidemiologique Hebdomadaire, vol. 35, n. 85, 2010, pp. 337-348.

PADOVANI, Carlos Roberto. “Noções Básicas de Bioestatística”. In: CAMPANA, A. O.; PADOVANI, C. R. & IARIA, C. T. Investigação Científica na Área Médica. São Paulo: Manole, 2001.

PEIXOTO, José Maria; RIBEIRO, M. M. F. & AMARAL, C. F. S. “Atitude do Estudante de Medicina a respeito da Relação Médico-Paciente x Modelo Pedagógico”. Revista Brasileira Educação Médica. Rio de janeiro, vol. 35, n. 2, 2011, pp. 229-236.

QUEIROZ, Marcos Souza & CARRASCO, Maria Angélica P. “O Doente de Hanseníase em Campinas: Uma Perspectiva Antropológica”. Caderno Saúde Pública, Rio de Janeiro, vol. 11, n. 3, 1995, pp. 479-490.

SANTOS, Danielle Christine Moura; NASCIMENTO, R. D.; GREGÓRIO, V. R. N. & SILVA, M. R. F. “A Hanseníase e seu Processo Diagnóstico”. Hansenologia Internationalis. Bauru, vol. 32, n. 1, 2007, pp. 19-26.

SANTOS, Janaina Jorge; SILVA, F. D. S. & SAMPAIO, L. H. “Análise do Conhecimento dos Acadêmicos da Universidade Estadual de Goiás, Unu-Iporá, a respeito da Hanseníase”. Revista Sapiência: Sociedade, Saberes e Práticas Educacionais, Goiás, vol. 2, n. 1, 2013, pp. 3-19.

SANTOS, Rogério Carvalho. Um Ator Social em Formação: da Militância à Descrição e Análise do Processo de Formação Médica no Brasil. Dissertação (Mestrado), Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1998.

Downloads

Publicado

2020-07-23

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Explorando a formação médica em hanseníase pela aplicação da taxonomia de Bloom. Revista de Graduação USP, [S. l.], v. 4, n. 1, p. 19–27, 2020. DOI: 10.11606/issn.2525-376X.v4i1p19-27. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/gradmais/article/view/153356.. Acesso em: 28 mar. 2024.