Explorando a formação médica em hanseníase pela aplicação da taxonomia de Bloom
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2525-376X.v4i1p19-27Palavras-chave:
Taxonomia de Bloom, Formação Médica, HanseníaseResumo
Visto que o Brasil é o país com o segundo maior número de casos de hanseníase no mundo e o ensino deficiente na matéria é considerado um dos fatores mais relevantes de tal realidade, pretendeu-se explorar as causas dessa deficiência junto a estudantes de Medicina, utilizando um instrumento construído segundo a Taxonomia de Bloom, classificação temática e grau de dificuldade. Metodologia: Em ensaio observacional transversal descritivo de retroanálise, aplicou-se uma bateria de 25 testes de múltipla escolha a 78 internos de sexto ano de um curso de Medicina. Os dados foram informatizados através do programa de computador SPSS, e foram obtidos resultados descritivos sob forma tabular; como abordagem analítica utilizou-se o teste de Goodman. Resultados: Houve média de acertos de 68% e 100% em quatro das seis categorias da referida escala. Discussão e Conclusão: Analisando-se respectivos aspectos positivos e negativos, contemplam-se fatores mais amplos envolvidos.
Downloads
Referências
ALMEIDA, Enedina Gonçalves & BATISTA, N. A. “Desempenho Docente no Contexto PBL: Essência para Aprendizagem e Formação Médica”. Revista Brasileira Educação Médica. Rio de Janeiro, vol. 37, n. 2, 2013, pp. 192-201.
ALMEIDA FILHO, Naomar & ROUQUAYROL, M. Z. Introdução à Epidemiologia Moderna. Salvador- Rio de Janeiro: APCE Produtos de Conhecimento, 1990.
BLOOM, Benjamin Samuel; HASTINGS, J. T. & MADAUS, G. F. Handbook on Formative and Sommative Evaluation of Student Learning. New York: McGraw-Hill, 1971, p. 923.
BRASIL, Ministério da Educação (org.). Guia de Elaboração e Revisão de Itens. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2010.
CAMPINAS. Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Ementa do Curso de Medicina [on-line]. Disponível em: <http://www.puc-campinas.edu.br/graduacao/cursos/medicina/sobre/>. Acessado em 1º jan. 2018.
DIAS, Luiz Carlos; DESSOY, M. A.; GUIDO, R. V. C.; OLIVA, G. & ANDRICOPULO, A. D. “Doenças Tropicais Negligenciadas: uma Nova Era de Desafios e Oportunidades”. Química Nova, São Paulo, vol. 36, n. 10, 2013, pp. 1552-1556.
FERRAZ, Ana Paula do Carmo Marcheti & BELHOT, R. V. “Taxonomia de Bloom: Revisão Teórica e Apresentação das Adequações do Instrumento para Definição de Objetivos Instrucionais”. Gestão Produção, São Carlos, vol. 17, n. 2, 2010, pp. 421-431.
GOMES, Romeu; BRINO, R. F.; AQUILANTE, A. G. & AVÓ, L. R. S. “Aprendizagem Baseada em Problemas na Formação Médica e o Currículo Tradicional de Medicina: uma Revisão Bibliográfica”. Revista Brasileira Educação Médica, Rio de Janeiro, vol. 33, n. 3, 2009, pp. 444-451.
GONÇALVES Aguinaldo. “Os Testes de Hipóteses como Instrumental de Validação da Interpretação (Estatística Inferencial)”. In: MARCONDES, M. A. & LAKATOS, E. M. Técnicas em Pesquisas, São Paulo: Atlas, 1982, pp 115-117.
GONÇALVES Aguinaldo. “Realidades do Controle da Hanseníase: Atualizando Cenários”. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, vol. 16, n. 3, 2013, pp. 611-621.
GOODMAN, Leo. “On Simultaneous Confidence Intervals for Contrasts among Multinominal Proportions”. Technometrics, vol. 7, n. 2, 1965, pp. 247-54.
IBGE, Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (org.). Normas de Apresentação Tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993.
JESUS, Elieser Ademir & RAABE, André Luis Alice. “Interpretações da Taxonomia de Bloom no Contexto da Programação Introdutória”. XX Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, Santa Catarina, 2009.
LUCCIA, Paulo Roberto. A Difícil Arte de Ensinar. Academia.edu [on-line], 2013. Disponível em: http://www.academia.edu/4280504/A_dificil_arte_de_ensinar. Acessado em 1o jan. 2018.
MOREL, Carlos Medicis. “Inovação em Saúde e Doenças Negligenciadas”. Caderno Saúde Pública, Rio de Janeiro, vol. 22, n. 8, 2006, pp. 1522-1523.
MORENO, Cléa Maria da Costa; ENDERS, B. C. & SIMPSON, C. A. “Avaliação das Capacitações de Hanseníase: Opinião de Médicos e Enfermeiros das Equipes de Saúde da Família”. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, vol. 61, 2008, pp. 671-675.
OMS, Organização Mundial de Saúde. Estratégia Global para Aliviar a Carga da Hanseníase e Manter as Atividades de Controle da Hanseníase. Plano 2006-2010. Geneva: Organização Mundial de Saúde, 2005.
OMS, Organização Mundial de Saúde; PAHO, Organização Pan-Americana da Saúde. OMS Divulga Situação da Hanseníase. Brasília, 2010. Disponível em: <http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=1477&Itemid=1>. Acessado em 1º jan. 2018.
ORGANIZATION MONDIALE DE LA SANTÉ. “Le Point sur la Lepre dans le Monde”, 2010. Releve Epidemiologique Hebdomadaire, vol. 35, n. 85, 2010, pp. 337-348.
PADOVANI, Carlos Roberto. “Noções Básicas de Bioestatística”. In: CAMPANA, A. O.; PADOVANI, C. R. & IARIA, C. T. Investigação Científica na Área Médica. São Paulo: Manole, 2001.
PEIXOTO, José Maria; RIBEIRO, M. M. F. & AMARAL, C. F. S. “Atitude do Estudante de Medicina a respeito da Relação Médico-Paciente x Modelo Pedagógico”. Revista Brasileira Educação Médica. Rio de janeiro, vol. 35, n. 2, 2011, pp. 229-236.
QUEIROZ, Marcos Souza & CARRASCO, Maria Angélica P. “O Doente de Hanseníase em Campinas: Uma Perspectiva Antropológica”. Caderno Saúde Pública, Rio de Janeiro, vol. 11, n. 3, 1995, pp. 479-490.
SANTOS, Danielle Christine Moura; NASCIMENTO, R. D.; GREGÓRIO, V. R. N. & SILVA, M. R. F. “A Hanseníase e seu Processo Diagnóstico”. Hansenologia Internationalis. Bauru, vol. 32, n. 1, 2007, pp. 19-26.
SANTOS, Janaina Jorge; SILVA, F. D. S. & SAMPAIO, L. H. “Análise do Conhecimento dos Acadêmicos da Universidade Estadual de Goiás, Unu-Iporá, a respeito da Hanseníase”. Revista Sapiência: Sociedade, Saberes e Práticas Educacionais, Goiás, vol. 2, n. 1, 2013, pp. 3-19.
SANTOS, Rogério Carvalho. Um Ator Social em Formação: da Militância à Descrição e Análise do Processo de Formação Médica no Brasil. Dissertação (Mestrado), Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1998.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
O(s) autor(es) mantém(êm) os direitos sobre o artigo publicado. Todavia, a publicação deste na Revista de Graduação USP implica, de modo automático, a cessão integral e exclusiva dos direitos autorais para a primeira edição do texto, sem pagamento por parte do periódico.
• Depois da primeira publicação de seu artigo na revista, o(s) autor(es) tem(êm) autorização para efetuar contratos adicionais, independentes do periódico, com vistas à divulgação do trabalho em questão por outros meios. Para tanto, deve(m) fazer a citação da fonte completa do texto, de modo a incluir o nome da publicação original;
• Não só se autoriza, como se estimula, o(s) autor(es) de um artigo já publicado a distribuir(em) seu trabalho online (pelos mais variados canais), sempre com as devidas citações da primeira edição.
Política de Ética e Boas Práticas
A Revista de Graduação USP – Grad+ tem o compromisso com a ética e a alta qualidade dos trabalhos publicados. Assim, incentivamos a adoção de um comportamento ético e responsável de todas as partes envolvidas no processo de publicação: autores, editores, pareceristas e equipe técnica.
- Os autores se responsabilizam por encaminhar artigos originais e assegurar que estejam em conformidade com normas éticas. Recomenda- se que as pesquisas encaminhadas como artigo tenham passado por avaliação de comitê de ética. Em nossa política antiplágio, a Revista de Graduação USP se reserva o direito de aplicar ferramentas antiplágio para verificação dos manuscritos e de rejeitar aqueles que configurem plágio ou indicação de qualquer outro comportamento que viole a transparência e a ética durante o processo de análise e publicação.
- Os editores tomarão as medidas necessárias para apuração de eventuais reclamações sobre questões éticas sobre algum trabalho publicado.
- As decisões dos Editores serão tomadas sem influências, seja de eventuais receitas ou outras.
- A revista está disposta a publicar retratações, correções ou esclarecimentos, quando necessário.
A Revista de Graduação USP (Grad+) se orienta pelas diretrizes do Código de Conduta e Boas Práticas do COPE (Committee on Publication Ethics) https://publicationethics.org/guidance/Guidelines) e as submissões devem atender a essas diretrizes. Para conhecimento do Código consulte o texto original em inglês https://publicationethics.org/files/Code_of_conduct_for_journal_editors_1.pdf.
Boas Práticas aplicadas aos Editores:
- Decisão de publicação: os editores responsáveis por decidir sobre os artigos submetidos à revista e que devem ser publicados são guiados pelas políticas da revista, as quais devem obedecer às exigências legais, violação de direitos autorais e plágio.
- Transparência e respeito: os editores devem avaliar os manuscritos submetidos sem levar em conta a raça, sexo, a orientação sexual, a crença religiosa, a origem étnica, a nacionalidade ou a filosofia política dos autores.
- Confidencialidade: os editores não devem divulgar qualquer informação sobre um manuscrito submetido, a não ser aos pareceristas e aos conselheiros editoriais.
- Divulgação e conflitos de interesse: se o artigo ou seu conteúdo gerar dúvidas quando a potenciais conflitos de interesse, será solicitado ao(s) autor(es) declarar de forma escrita que não foram omitidas informações sobre eventuais relações comerciais, formas de financiamento ou vinculação institucional. Os editores podem se recusar a avaliar manuscritos que apresentem conflitos de interesse, por questões colaborativas, competitivas ou de proximidade. Se necessário, o editor poderá designar um editor específico e isento para cuidar do processo editorial de determinado artigo.
- Envolvimento e cooperação em investigações: os editores se comprometem a tomar medidas cabíveis quando forem apresentadas reclamações quanto às questões éticas a respeito de um manuscrito submetido ou artigo publicado.
- Responsabilidade editorial: os editores se responsabilizam por tratar os manuscritos como documentos confidenciais e a preservar a identidade dos pareceristas durante o processo, assegurando a lisura do processo avaliativo.
Boas Práticas aplicadas aos Revisores:
- Confidencialidade: os trabalhos recebidos para análise devem ser tratados como documentos confidenciais; portanto, os revisores se comprometem a não divulgar quaisquer informações sobre o manuscrito com terceiros e, principalmente, com os interessados.
- Divulgação e conflito de interesses: os pareceristas devem manter em sigilo e a não utilizar em proveito pessoal, as ideias ou dados obtidos por meio da leitura e avaliação dos manuscritos.
- Sobre as fontes: os pareceristas devem identificar trabalhos publicados relevantes que não foram citados pelos autores, bem como cabe ao seu processo de análise informar aos editores qualquer fonte diferente da informada; qualquer semelhança ou sobreposição do texto em análise e outro e fontes não confiáveis que sejam de seu conhecimento.
Boas Práticas aplicadas aos Autores:
- Originalidade e plágio: os autores devem garantir que as obras sejam inteiramente originais; o uso de imagens e trechos de outros trabalhos devem ter a devida autoria e serem devidamente citados no artigo. O uso de fotos deve dar os devidos créditos a quem tirou. O plágio é antiético e inaceitável na publicação.
- Autoria: a autoria do trabalho deve ser restrita àqueles que fizeram uma contribuição significativa para a concepção, projeto, execução ou interpretação do estudo relatado. Não se coloca número mínimo de autores para publicação, mas artigos com diversos autores podem suscitar dúvidas quanto à participação de todos.
Todos aqueles que fizeram contribuições significativas devem ser listados como coautores. O autor principal deve garantir que todos os coautores apropriados estejam incluídos no artigo. O autor principal deve se certificar que todos os coautores viram e aprovaram a versão final do manuscrito e que concordaram com sua submissão para publicação. Ao aceitar o artigo, a revista entende que estes cuidados foram tomados no envio, estando estes sob responsabilidade do autor principal. - Publicação múltipla, redundante e simultânea: os autores não devem publicar manuscritos que apresentem essencialmente o mesmo conteúdo em mais de um periódico. O autoplágio não é aceito. Publicações de mesmo conteúdo do autor em diferentes veículos conferem má conduta.
- Sobre as fontes: os autores devem citar as publicações que foram importantes na determinação da natureza do manuscrito, pois o trabalho de outros autores deve ser sempre reconhecido. As informações obtidas em uma conversa, correspondência ou discussão com terceiros devem ser evitadas e utilizadas caso estritamente necessário apenas com a permissão explícita por escrito da fonte, que deve ficar em posse do(s) autor(es) e apresentá-la, se solicitado. Caso faça uso de banco de dados prontos ou de terceiros, cabe ao(s) autor(es) averiguar sua procedência e validade.
- Erros em trabalhos publicados: caso ocorra erro detectado pelos autores, considerado significativo, ou identifique imprecisão em seu artigo publicado, é obrigação informar e cooperar com os editores para a correção do artigo.
- Fontes de financiamento da pesquisa: é reponsabilidade do(s) autor(es) informar as fontes de recursos utilizados para pesquisa.
- Comitês de ética: é desejável apresentar o número do processo de aprovação em Comitê de Ética no corpo ou rodapé do artigo. A necessidade de apreciação por Comitê depende do escopo do trabalho, sendo altamente recomendado quando se tratar de pesquisa.