Relações institucionais esperadas e existentes na disciplina laboratório de ensino de matemática em um curso de graduação
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2525-376X.v4i1p57-70Palavras-chave:
Análise Institucional, Laboratório de Ensino de Matemática, Desempenho DiscenteResumo
Este artigo apresenta os resultados de uma análise institucional, cujo objetivo foi validar a institucionalização dos conhecimentos prévios esperados das disciplinas pré-requisitos de Laboratório de Ensino de Matemática. A metodologia considerou uma análise institucional fundamentada na Teoria Antropológica do Didático (CHEVALLARD, 1992), que foi conduzida em seis fases, sob alguns princípios da Engenharia Didática Clássica (ARTIGUE, 1998). Como fio condutor dessa empreitada, buscou-se responder à seguinte questão: os conhecimentos desenvolvidos nas três disciplinas pré-requisitos de Laboratório de Ensino de Matemática estão disponíveis no repertório dos estudantes matriculados e funcionando como suporte para novos conhecimentos esperados pela disciplina em questão? Os resultados revelaram a inexistência dos conhecimentos prévios esperados como disponíveis nos alunos para o bom desempenho da disciplina em análise. Dessa forma, a pesquisa mostrou a importância de uma mudança emergente nos hábitos de ensinar e aprender noções relacionadas à formação de professores de matemática.
Downloads
Referências
ALMOULOUD, S. A. & SILVA, M. J. F. “Engenharia Didática: Evolução e Diversidade”. Revemat: Revista Eletrônica de Educação Matemática, Florianópolis, vol. 7, n. 2, 2012, pp. 22-52.
ARTIGUE, M. “Ingénierie Didactique”. Recherches en Didactique des Mathématiques. Grenoble: La Pensée Sauvage-Éditions, vol. 9, n. 3, 1998, pp. 281-308.
BITTAR, M. A “Teoria Antropológica do Didático como Ferramenta Metodológica para Análise de Livros Didáticos”. Zetetike, vol. 25, n. 3, pp. 364, 27 dez. 2017.
CHEVALLARD, Y. “Analyse des Pratiques Enseignantes et Didactique des Mathématiques: L’Approche Anthropologique”. Cours Donné à L’Université d’Été Analyse des Pratiques Enseignantes et Didactique des Mathématiques, La Rochelle, 4-11 juillet 1998; paru dans les actes de cette université d’été, IREM de Clermont-Ferrand, 1998, pp. 91-120.
CHEVALLARD, Y. “Concepts Fondamentaux de la Didactique: Perspectives Apportées par une Approche Anthropologique”. Recherches en Didactique des Mathématiques. Grenoble: La Pensée Sauvage, 1992.
CHEVALLARD, Y. “Le Développement Actuel de la TAD: Pistes et Jalons”. Notes pour un exposé donné le 6 juin 2007 au Séminaire Didirem (Université Paris 7), 2007a.
CHEVALLARD, Y. “Les Mathématiques dans les Formations Universitaires: un Schéma Alternative”. Notes pour exposé présenté au séminaire. Mathématiques et Sciences Humaines de la Faculté des Sciences de Luminy, Méditerranée, 2007b.
CHEVALLARD, Y. “Ostensifs et Non-Ostensifs dans l’Activité Mathématique”. Séminaire de l’Associazione Mathesis, Turin, 3 février 1994. Actes du Séminaire 1993-1994, pp. 190-200.
DIAS, M. A. Les Problèmes d’Articulation entre Points de Vue “Cartésien” et “Paramétrique” dans l’Enseignement de l’Algèbre Linéaire. Thése de doctorat, Université de Paris VII Denis Diderot, Paris, 1998.
FONSECA, L. S. Um Estudo sobre o Ensino de Funções Trigonométricas no Ensino Médio e no Ensino Superior no Brasil e França. Tese de Doutorado em Educação Matemática. Universidade Anhanguera de São Paulo, São Paulo (SP), vol. 1, 2015, pp. 495.
ROBERT, A. “Outils d’Analyse des Contenus Mathématiques à Enseigner au Lycée et à l’Université”. Recherches en Didactique des Mathématiques, [S.l.], vol. 18, n. 2, 1998, pp. 139-190.
ROBERT, A. “Quelques Outils d’Analyse Epistemologique et Didactique de Connaissances Mathématiques à Enseigner au Lycée et à l’Université”. Actes de la IX Ecole d’Été de Didactique des Mathématiques. França: Houlgate, 1997.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
O(s) autor(es) mantém(êm) os direitos sobre o artigo publicado. Todavia, a publicação deste na Revista de Graduação USP implica, de modo automático, a cessão integral e exclusiva dos direitos autorais para a primeira edição do texto, sem pagamento por parte do periódico.
• Depois da primeira publicação de seu artigo na revista, o(s) autor(es) tem(êm) autorização para efetuar contratos adicionais, independentes do periódico, com vistas à divulgação do trabalho em questão por outros meios. Para tanto, deve(m) fazer a citação da fonte completa do texto, de modo a incluir o nome da publicação original;
• Não só se autoriza, como se estimula, o(s) autor(es) de um artigo já publicado a distribuir(em) seu trabalho online (pelos mais variados canais), sempre com as devidas citações da primeira edição.
Política de Ética e Boas Práticas
A Revista de Graduação USP – Grad+ tem o compromisso com a ética e a alta qualidade dos trabalhos publicados. Assim, incentivamos a adoção de um comportamento ético e responsável de todas as partes envolvidas no processo de publicação: autores, editores, pareceristas e equipe técnica.
- Os autores se responsabilizam por encaminhar artigos originais e assegurar que estejam em conformidade com normas éticas. Recomenda- se que as pesquisas encaminhadas como artigo tenham passado por avaliação de comitê de ética. Em nossa política antiplágio, a Revista de Graduação USP se reserva o direito de aplicar ferramentas antiplágio para verificação dos manuscritos e de rejeitar aqueles que configurem plágio ou indicação de qualquer outro comportamento que viole a transparência e a ética durante o processo de análise e publicação.
- Os editores tomarão as medidas necessárias para apuração de eventuais reclamações sobre questões éticas sobre algum trabalho publicado.
- As decisões dos Editores serão tomadas sem influências, seja de eventuais receitas ou outras.
- A revista está disposta a publicar retratações, correções ou esclarecimentos, quando necessário.
A Revista de Graduação USP (Grad+) se orienta pelas diretrizes do Código de Conduta e Boas Práticas do COPE (Committee on Publication Ethics) https://publicationethics.org/guidance/Guidelines) e as submissões devem atender a essas diretrizes. Para conhecimento do Código consulte o texto original em inglês https://publicationethics.org/files/Code_of_conduct_for_journal_editors_1.pdf.
Boas Práticas aplicadas aos Editores:
- Decisão de publicação: os editores responsáveis por decidir sobre os artigos submetidos à revista e que devem ser publicados são guiados pelas políticas da revista, as quais devem obedecer às exigências legais, violação de direitos autorais e plágio.
- Transparência e respeito: os editores devem avaliar os manuscritos submetidos sem levar em conta a raça, sexo, a orientação sexual, a crença religiosa, a origem étnica, a nacionalidade ou a filosofia política dos autores.
- Confidencialidade: os editores não devem divulgar qualquer informação sobre um manuscrito submetido, a não ser aos pareceristas e aos conselheiros editoriais.
- Divulgação e conflitos de interesse: se o artigo ou seu conteúdo gerar dúvidas quando a potenciais conflitos de interesse, será solicitado ao(s) autor(es) declarar de forma escrita que não foram omitidas informações sobre eventuais relações comerciais, formas de financiamento ou vinculação institucional. Os editores podem se recusar a avaliar manuscritos que apresentem conflitos de interesse, por questões colaborativas, competitivas ou de proximidade. Se necessário, o editor poderá designar um editor específico e isento para cuidar do processo editorial de determinado artigo.
- Envolvimento e cooperação em investigações: os editores se comprometem a tomar medidas cabíveis quando forem apresentadas reclamações quanto às questões éticas a respeito de um manuscrito submetido ou artigo publicado.
- Responsabilidade editorial: os editores se responsabilizam por tratar os manuscritos como documentos confidenciais e a preservar a identidade dos pareceristas durante o processo, assegurando a lisura do processo avaliativo.
Boas Práticas aplicadas aos Revisores:
- Confidencialidade: os trabalhos recebidos para análise devem ser tratados como documentos confidenciais; portanto, os revisores se comprometem a não divulgar quaisquer informações sobre o manuscrito com terceiros e, principalmente, com os interessados.
- Divulgação e conflito de interesses: os pareceristas devem manter em sigilo e a não utilizar em proveito pessoal, as ideias ou dados obtidos por meio da leitura e avaliação dos manuscritos.
- Sobre as fontes: os pareceristas devem identificar trabalhos publicados relevantes que não foram citados pelos autores, bem como cabe ao seu processo de análise informar aos editores qualquer fonte diferente da informada; qualquer semelhança ou sobreposição do texto em análise e outro e fontes não confiáveis que sejam de seu conhecimento.
Boas Práticas aplicadas aos Autores:
- Originalidade e plágio: os autores devem garantir que as obras sejam inteiramente originais; o uso de imagens e trechos de outros trabalhos devem ter a devida autoria e serem devidamente citados no artigo. O uso de fotos deve dar os devidos créditos a quem tirou. O plágio é antiético e inaceitável na publicação.
- Autoria: a autoria do trabalho deve ser restrita àqueles que fizeram uma contribuição significativa para a concepção, projeto, execução ou interpretação do estudo relatado. Não se coloca número mínimo de autores para publicação, mas artigos com diversos autores podem suscitar dúvidas quanto à participação de todos.
Todos aqueles que fizeram contribuições significativas devem ser listados como coautores. O autor principal deve garantir que todos os coautores apropriados estejam incluídos no artigo. O autor principal deve se certificar que todos os coautores viram e aprovaram a versão final do manuscrito e que concordaram com sua submissão para publicação. Ao aceitar o artigo, a revista entende que estes cuidados foram tomados no envio, estando estes sob responsabilidade do autor principal. - Publicação múltipla, redundante e simultânea: os autores não devem publicar manuscritos que apresentem essencialmente o mesmo conteúdo em mais de um periódico. O autoplágio não é aceito. Publicações de mesmo conteúdo do autor em diferentes veículos conferem má conduta.
- Sobre as fontes: os autores devem citar as publicações que foram importantes na determinação da natureza do manuscrito, pois o trabalho de outros autores deve ser sempre reconhecido. As informações obtidas em uma conversa, correspondência ou discussão com terceiros devem ser evitadas e utilizadas caso estritamente necessário apenas com a permissão explícita por escrito da fonte, que deve ficar em posse do(s) autor(es) e apresentá-la, se solicitado. Caso faça uso de banco de dados prontos ou de terceiros, cabe ao(s) autor(es) averiguar sua procedência e validade.
- Erros em trabalhos publicados: caso ocorra erro detectado pelos autores, considerado significativo, ou identifique imprecisão em seu artigo publicado, é obrigação informar e cooperar com os editores para a correção do artigo.
- Fontes de financiamento da pesquisa: é reponsabilidade do(s) autor(es) informar as fontes de recursos utilizados para pesquisa.
- Comitês de ética: é desejável apresentar o número do processo de aprovação em Comitê de Ética no corpo ou rodapé do artigo. A necessidade de apreciação por Comitê depende do escopo do trabalho, sendo altamente recomendado quando se tratar de pesquisa.