O Currículo de Geologia em Face das Diretrizes Nacionais Curriculares e das Atribuições Profissionais

Autores

  • Janasi Valdecir de Assis Universidade de São Paulo; Instituto de Geociências; Departamento de Mineralogia e

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9087.v4i0p1-10

Palavras-chave:

Diretrizes curriculares, Regulamentação profissional, Trabalho de Formatura

Resumo

Uma avaliação do currículo de Graduação em Geologia vigente na USP é feita à luz dos novos conceitos a ele incorporados, em comparação com o currículo anterior, com outros cursos de Geologia do Brasil e com cursos tradicionais da própria USP. Em comparação com a estrutura anterior, o curso sofreu uma redução importante na carga de aulas (23%), principalmente em disciplinas básicas (36%), e tornou-se mais flexível, com 25% de sua carga horária correspondendo a disciplinas optativas (9%) e ao Trabalho de Formatura (16%). Considerando o contexto atual e projeções futuras do mercado de trabalho e da regulamentação profissional, sugere-se manter a proporção atual entre disciplinas básicas, geológicas e profissionalizantes, bem como a flexibilidade do currículo. Esta última, no entanto, poderia ser utilizada de modo mais efetivo com um redimensionamento do Trabalho de Formatura, e aumento da proporção de disciplinas optativas. Considera-se também fundamental que a comunidade geológica concentre esforços no sentido de aprovar, junto ao Conselho Federal de Educação, as Diretrizes Nacionais Curriculares, que constituem a base para a criação de novos cursos, reformas mais profundas de currículos atuais, e para o melhor entrosamento entre universidade e os órgãos de regulamentação profissional.

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Publicado

2007-05-01

Edição

Seção

nao definida