Pirometamorfismo em carbonatos cretácicos da Formação Jandaíra, Bacia Potiguar, Nordeste do Brasil

Autores

  • Silvia Amorim Terra Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Programa de Pós-graduação em Geodinâmica e Geofísica
  • Zorano Sérgio de Souza Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Departamento de Geologia
  • Nilson Francisquini Botelho Universidade de Brasília. Instituto de Geociências. Departamento de Mineralogia e Petrologia
  • Rúbia Ribeiro Viana Universidade Federal de Mato Grosso. Departamento de Recursos Minerais
  • Jean Michel Legrand Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Departamento de Geologia
  • Narendra Kumar Srivastava Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Departamento de Geologia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v16i1p61-83

Palavras-chave:

Pirometamorfismo, Calcários, Bacia Potiguar, NE do Brasil

Resumo

Este trabalho enfoca o efeito termal provocado por intrusões básicas hipabissais encaixadas em rochas carbonáticas cretáceas da Formação Jandaíra, Bacia Potiguar emersa, NE do Brasil. Com tal objetivo, foram usados dados de campo, microscópicos, difração de raios X, microssonda eletrônica e litogeoquímica de rocha total dos calcários. Os calcários preservados, situados nas proximidades da área de estudo, são constituídos de grãos carbonáticos, matrizes, cimentos, poros, e, mineralogicamente, contêm calcita, ankerita, dolomita, pequena quantidade de argilas (montmorilonita) e traços de quartzo, microclina, pirita e limonita. Nos calcários pirometamorfizados ocorre aumento da granulação, desaparecem os componentes fossilíferos e a porosidade é insignificante. A composição modal dos carbonatos sugere como protólitos calcários calcíferos a dolomíticos. Nos carbonatos recristalizados, podem ser formados os minerais lizardita e espinélio nas amostras pouco e moderadamente afetadas, e espinélio, espurrita e forsterita nas fortemente afetadas. Considerando o contexto geológico, a composição mineralógica e diagramas petrológicos da literatura, sugerem-se temperaturas e pressões máximas de 1050 a 1200ºC e 0,5 a 1,0 kbar, respectivamente. Além da importância petrológica na caracterização do pirometamorfismo, as conclusões desta pesquisa deixam em aberto a possibilidade de modificação no sistema petrolífero em reservatórios de hidrocarbonetos na Bacia Potiguar e demais bacias sedimentares brasileiras com rochas magmáticas associadas

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Publicado

2016-04-07

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Terra, S. A., Souza, Z. S. de, Botelho, N. F., Viana, R. R., Legrand, J. M., & Srivastava, N. K. (2016). Pirometamorfismo em carbonatos cretácicos da Formação Jandaíra, Bacia Potiguar, Nordeste do Brasil. Geologia USP. Série Científica, 16(1), 61-83. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v16i1p61-83