Anisotropia e confinamento hidráulico do Sistema Aquífero Guarani em Ribeirão Preto (SP, Brasil)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v18-128529Palavras-chave:
Sistema Aquífero Guarani, Teste de bombeamento, Confinamento, Anisotropia, Ribeirão PretoResumo
Um teste de bombeamento com 171 horas de duração e vazão constante foi realizado no Sistema Aquífero Guarani (SAG) para obter seus parâmetros hidráulicos e testar a existência de drenança através de um pacote de 84 metros de basalto do Aquitarde Serra Geral, que o recobre, e através dos sedimentos da Formação Corumbataí, sotoposta a ele. O ensaio foi realizado em um poço de bombeamento com monitoramento da carga hidráulica em dois piezômetros multiníveis, localizados no Distrito de Bonfim Paulista, pertencente ao município de Ribeirão Preto, São Paulo, e situado 10 km ao sul da área urbana dessa cidade. Os resultados indicaram a inexistência de drenança; e o rebaixamento do nível de água registrado nas duas direções distintas em que os piezômetros com filtros no SAG foram instalados em relação ao poço de bombeamento permitiu determinar a existência de anisotropia da condutividade hidráulica. Os parâmetros hidráulicos obtidos com esse ensaio, após correção dos dados para penetração parcial do poço de bombeamento e presença de anisotropia, foram a condutividade hidráulica de 5,3 × 10-6 e 8,1 × 10-6 m/s, e o coeficiente de armazenamento de 1,6 × 10-3 e 8,4 × 10-4 para os piezômetros PPE-1G e PPE-2G, respectivamente. A orientação do eixo com maior valor de transmissividade (Tx = 1,9 × 10-3 m2/s) é N-S, e a de menor (Ty = 1,2 × 10-3 m2/s) é E-W. No plano horizontal, a relação entre esses valores é de 1,55. A ausência de estabilização do nível de água durante o bombeamento no SAG indica que a drenança é insignificante ou inexistente, tanto nos basaltos quanto através da Formação Corumbataí.
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