Taxa de intemperismo químico e consumo de CO2 em relevo cuestiforme com substrato basáltico e arenítico no estado de São Paulo, Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v19-140702

Palavras-chave:

Geoquímica, Hidroquímica, Interação água/rocha/solo, Região tropical.

Resumo

Este trabalho quantificou a taxa de intemperismo químico e consumo de CO2 em relevo cuestiforme com substrato basáltico e arenítico a partir dos elementos sódio, potássio, cálcio, magnésio e sílica, utilizando como área de estudo a bacia do Rio Jaú, no estado de São Paulo, Brasil. A mobilidade dos elementos SiO2, Na+, K+, Ca2+ e Mg2+ no sistema rocha/solo ocorre nos estágios de alteração dos minerais primários, feldspato potássico, albita, anortita, augita e anortoclásio. Nas águas pluviais, os resultados indicam uma deposição anual de 1,28 t/km2/ano de SiO2, 0,60 t/km2/ano de Ca2+, 0,43 t/km2/ano de Mg2+, 0,34 t/km2/ano para K+ e 0,27 t/km2/ano de Na+. Nas águas fluviais, o fluxo específico anual calculado foi de 7,11 t/km2/ano para SiO2, 4,72 t/km2/ano para Ca2+, 2,33 t/km2/ano para Na+, 2,44 t/km2/ano para Mg2+ e 0,88 t/km2/ano para K+. O consumo de CO2 no sistema solo/atmosfera foi de 0,57x106 mol/km2/ano para a bacia do Rio Jaú, e, quando extrapolado para a província geomorfológica das Cuestas Basálticas no estado de São Paulo, foi estimado em 0,03x1012 mol/ano. Essa é uma consideração importante do ponto de vista do aquecimento global. A taxa de intemperismo químico (10 m/Ma) foi comparada com aquela de outros estudos em diferentes províncias geomorfológicas do estado de São Paulo, o qual possui uma variação entre 6 e 22 m/Ma.

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Biografia do Autor

  • Diego de Souza Sardinha, Instituto de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal de Alfenas, Campus de Poços de Caldas

    Professor Adjunto do Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT) da Universidade Federal de Alfenas (Unifal) - Campus avançado de Poços de Caldas (MG). Tem experiência na área de Geociências com ênfase em Geoquímica: atuando principalmente com processos e fenômenos que ocorrem na superfície da litosfera em decorrência de sua interação com a atmosfera, hidrosfera, pedosfera e ações antrópicas.

  • Letícia Hirata Godoy, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho" - UNICAMP, Instituto de Geociências e Ciências Exatas

    Possui graduação em Geologia (2008) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho e título de mestre em Geologia Regional (2010) e doutora em Geociências e Meio Ambiente pelo IGCE/UNESP. Tem experiência na área de Geociências com ênfase em Geoquímica, atuando principalmente nos seguintes temas: geoquímica de superfície, ambiental e isotópica.

  • Fabiano Tomazini da Conceição, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho" - UNICAMP, Instituto de Geociências e Ciências Exatas

    Graduação em Geologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1997), Mestrado em Geociências pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2000), Doutorado em Geologia Regional pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2004), Pós-Doutorado na The University of Queensland - Austrália (2008-2009) e Livre-Docente em Geomorfologia pela Universidade Estadual Paulista (2012). Atualmente é Professor Adjunto 5-III em RDIDP junto ao DEPLAN no IGCE da UNESP de Rio Claro. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geoquímica, Geocronologia e Geomorfologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Geoquímica de superfície, ambiental e isotópica; Geocronologia 210Pb, Ar-Ar e (U-Th)/He; e Geomorfologia aplicada ao manejo de bacias hidrográficas.

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Publicado

2019-06-13

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Taxa de intemperismo químico e consumo de CO2 em relevo cuestiforme com substrato basáltico e arenítico no estado de São Paulo, Brasil. (2019). Geologia USP. Série Científica, 19(2), 117-134. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v19-140702