Caracterização geoquímica com indícios paleoambientais de folhelhos da Formação Pimenteiras, estado do Tocantins, Bacia do Parnaíba, Brasil

Autores

  • Eileen Rocío Niño Zambrano Instituto de Geociências, Universidade Federal da Bahia - UFBA (Programa de Pós-graduação em Geoquímica: Petróleo e Meio Ambiente).
  • Olívia Maria Cordeiro de Oliveira Instituto de Geociências, Universidade Federal da Bahia - UFBA (Programa de Pós-graduação em Geoquímica: Petróleo e Meio Ambiente).
  • Hélio Jorge Portugal Severiano Ribeiro Centro de Ciência e Tecnologia, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - UENF (Programa de Pós-graduação do Laboratório de Engenharia e Exploração de Petróleo)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v17-395

Palavras-chave:

Formação Pimenteiras, Bacia do Parnaíba, Rochas geradoras, Devoniano, Geoquímica orgânica.

Resumo

A descoberta de gás natural em depósitos siliciclásticos da Bacia do Parnaíba impulsionou novas pesquisas no intuito de entender o sistema petrolífero, caracterizar intervalos de rocha com potencial gerador de hidrocarbonetos, bem como melhorar a caracterização paleoambiental. Visto que a deposição da principal rocha geradora na Bacia do Parnaíba, a Formação Pimenteiras, ocorreu durante o Devoniano, associada a um evento anóxico global no Frasniano, amostras de folhelhos devonianos foram coletadas em afloramentos da Formação Pimenteiras e analisadas por meio das técnicas geoquímicas de carbono orgânico total, enxofre total, pirólise Rock Eval e isótopos estáveis de carbono. Os resultados obtidos das análises nas 27 amostras de rocha geradora coletadas indicaram que 67% das amostras possuem o teor de carbono orgânico total mínimo requerido para gerar hidrocarbonetos. Cerca de 77% das amostras apresentaram potencial para gerar gás, enquanto os percentuais restantes são os correspondentes às amostras com potencial de gerar óleo ou gás. A temperatura máxima de pirólise sugere imaturidade termal das amostras. A correlação dos dados geoquímicos permitiu reconhecer indícios das variações no paleoambiente deposicional dos afloramentos estudados, provavelmente por inundações marinhas.

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Publicado

2017-09-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Zambrano, E. R. N., Oliveira, O. M. C. de, & Ribeiro, H. J. P. S. (2017). Caracterização geoquímica com indícios paleoambientais de folhelhos da Formação Pimenteiras, estado do Tocantins, Bacia do Parnaíba, Brasil. Geologia USP. Série Científica, 17(3), 67-78. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v17-395