Alteração hidrotermal e fluidos mineralizantes no alvo Jerimum de Baixo, Campo Mineralizado do Cuiú-Cuiú, Província Aurífera do Tapajós: um estudo baseado em petrografia, inclusões fluidas e química mineral
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v19-142134Palavras-chave:
Província Tapajós, Alteração hidrotermal, Mineralização aurífera, Inclusões fluidas, Química mineralResumo
O alvo Jerimum de Baixo está localizado no Campo Mineralizado do Cuiú-Cuiú, região central da Província Aurífera do Tapajós, Cráton Amazônico. O alvo abrange rochas de composição monzogranítica portadoras de biotita rica em Fe, essencialmente isotrópicas e que foram de fraca a fortemente hidrotermalizadas. Cloritização, sericitização, sulfetação, silicificação e carbonatação são os tipos de alteração mais importantes. A clorita hidrotermal é do tipo chamosita e foi formada entre 261 e 315ºC. A mica branca apresenta composição fengítica. A mineralização é representada por vênulas de quartzo com baixo teor de sulfetos (pirita + pirrotita ± calcopirita ± galena ± esfalerita) em que o ouro ocorre livre e em zonas mais fragilizadas e alteradas, geralmente associado à pirrotita. O estudo petrográfico e microtermométrico de inclusões fluidas hospedadas em quartzo de vênulas definiu inclusões aquocarbônicas, carbônicas e aquosas. Os fluidos com CO2 representam o provável fluido mineralizador e foram gerados por processos de separação de fases entre 280 e 380ºC. Uma posterior infiltração e processos de mistura com fluidos meteóricos são indicados para os fluidos aquosos mais tardios. Separação de fases, modificações nas condições do pH e interação fluido/rocha foram os mecanismos importantes para a precipitação do Au, que se deu em nível rúptil-dúctil da crosta (entre 2 e 6 km). O conjunto de dados até aqui disponíveis indicam para o alvo Jerimum de Baixo uma filiação metalogenética similar a de depósitos auríferos relacionados à intrusão.
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