Caracterização litoquímica e geocronológica de granitos do Batólito Águas Belas-Canindé, no Domínio Pernambuco-Alagoas, na Província Borborema
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v18-143981Palavras-chave:
Intrusões graníticas, Batólito Águas Belas-Canindé, Litoquímica, Geocronologia U-Pb em zircão (SHRIMP)Resumo
Os Plútons Serra da Caiçara (616 ± 3 milhões de anos — Ma), composto de hornblenda quartzo sienito a hornblenda quartzo álcali feldspato sienito grossos, Santana do Ipanema (621 ± 5 Ma), constituído por monzogranitos a sienogranitos equigranulares, e Maravilha (627 ± 5 Ma), formado por monzogranitos porfiríticos com forte foliação magmática, são algumas das intrusões que compõem o Batólito Águas Belas-Canindé, Domínio Pernambuco-Alagoas, Província Borborema, no nordeste do Brasil. As idades U-Pb em zircão (Sensitive High Resolution Ion Micro Probe — SHRIMP) dos plútons indicam intrusão associada ao período de formação da foliação de baixo ângulo regional, gerada durante a convergência da Orogênese Brasiliana. Os granitos e sienitos são cálcio-alcalinos de alto potássio a shoshoníticos, metaluminosos a levemente peraluminosos, da série magnetita granitos e magnesianos. Os padrões normalizados de elementos terras raras (ETR) para essas rochas indicam fracionamento moderado a alto, apresentando (La/Lu)N entre 14 e 82 e leves anomalias negativas de Eu. Diagramas de elementos incompatíveis normalizados em relação ao condrito mostram anomalias marcantes em Nb- Ta e Ti, típicas de magmas relacionados a zonas de subducção. Anfibólios e biotitas, analisados nos três plútons, têm composições típicas de granitos da série cálcio-alcalina e possuem valores de Fe# semelhantes aos da rocha total. O conjunto de dados geoquímicos sugere que o magma foi gerado em ambiente de arco, derivado da fusão de rochas basálticas de alto K, em condições oxidantes, e evolui por cristalização fracionada.
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