Reavaliação das condições de cristalização de granitos alcalinos ediacaranos dos domínios Rio Piranhas-Seridó e São José do Campestre, Província Borborema, NE-Brasil
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v19-149112Palavras-chave:
Granitos alcalinos, Geotermobarometria, Província BorboremaResumo
As condições de cristalização (P, T, ƒO2) de granitos alcalinos (tipo-A) nos domínios Rio Piranhas-Seridó e São José do Campestre (NE da Província Borborema) foram reavaliadas a partir da aplicação simultânea de múltiplos geobaromômetros e geotermômetros e modelagens de cristalização. Os corpos estudados são os plútons Caxexa, Serra do Algodão, Serra do Boqueirão, Olho D’Água, Japi e Serra Negra do Norte e o stock Flores. Os resultados mostram pressões de alojamento entre 3,0 e 3,7 kbar (~11–14 km em profundidade), à exceção do plúton Japi, com pressões médias de 5,3 kbar (~20 km). Os modelamentos resultam em temperaturas de liquidus entre 885–917 e 818ºC para o stock Flores, e solidus entre 660 e 700ºC. Egirina-augita, magnésio-ferri-hornblenda e biotita cristalizam-se entre 813–822, 728–751 e 750–789ºC, respectivamente. Entre os acessórios, o geotermômetro Zr-em-titanita retorna temperaturas da ordem de 780ºC (máximas de 830ºC) para o plúton Caxexa. A cristalização ocorreu sob condições essencialmente oxidantes para a maioria dos plútons (+1,0 < ΔQFM < +2,1), à exceção do stock Flores, formado sob condições levemente mais reduzidas (ΔQFM ≈ 0,0). Os plútons associados a zonas de cisalhamento regionais são mais enriquecidos em álcalis e, em média, mais profundos, reforçando o papel do controle estrutural na colocação e no contraste químico entre os granitos. As novas estimativas são mais acuradas e contribuem para o melhor entendimento da evolução do magmatismo granítico alcalino na porção setentrional da Província Borborema.
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