Análise tectonossedimentar das fases início de rifte e clímax de rifte da Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil

Autores

  • Gelson Luís Fambrini Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Tecnologia e Geociências, Departamento de Geologia http://orcid.org/0000-0001-9663-2229
  • Wellington Ferreira da Silva-Filho Universidade Federal do Ceará, Departamento de Geologia http://orcid.org/0000-0002-1292-3836
  • Diógenes Ribeiro de Lemos Mineração Caraíba S/A
  • Diego da Cunha Silvestre Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Tecnologia e Geociências
  • Jadson Trajano de Araújo Petróleo Brasileiro S/A. Petrobras/Exploração e Produção. Unidade de Operações do Rio Grande do Norte e Ceará
  • José Acioli Bezerra de Menezes-Filho Mineração Caraíba S/A
  • Sidney Tesser Junior Weatherford International Ltd
  • Virginio Henrique de Miranda Lopes Neumann Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Tecnologia e Geociências http://orcid.org/0000-0002-8827-6022

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v19-150526

Palavras-chave:

Bacia do Araripe, Tectônica sedimentar, Início de rifte, Clímax de rifte, Falhas

Resumo

Este trabalho objetivou a caracterização tectonossedimentar das fases início de rifte e clímax de rifte da Bacia do Araripe. As principais estruturas identificadas foram falhas normais, transcorrentes e inversas em ordem de importância. Esse grupo de falhas coloca lateralmente diferentes unidades litoestratigráficas como rochas de unidades início de rifte e clímax de rifte. Exemplo é o contato lateral das formações Missão Velho e Brejo Santo ao longo de falhas normais NNE. É de grande importância a integração entre análise geométrica e cinemática dessas falhas com a evolução estratigráfica para uma evolução global da evolução geológica da Bacia do Araripe. Principais afloramentos de campo utilizados neste trabalho consistem em exposições formadas durante as obras de construção da ferrovia Transnordestina e da transposição do Rio São Francisco. A análise tectônica realizada para este trabalho identificou dois conjuntos principais de falhas: falhas orientadas segundo a direção NE-SW (mais antigas) e falhas orientadas na direção NW-SE e WNW-ESE (mais jovens). Além disso, foram também analisadas falhas transcorrentes e inversas. A tectônica rifte que afetou a Bacia do Araripe (extensional) reativou falhas antigas do embasamento Pré-Cambriano e, por sua vez, forneceu falhas normais de direção NE-SW e também gerou falhas de orientação E-W e NW-SE.

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Biografia do Autor

  • Gelson Luís Fambrini, Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Tecnologia e Geociências, Departamento de Geologia

    Laboratório de Geologia Sedimentar e Ambiental (LAGESE)

    Departamento de Geologia (DEGEO)

    Centro de Tecnologia e Geociências (CTG)

    Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

  • Diego da Cunha Silvestre, Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Tecnologia e Geociências

    Doutorado em Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geociências (PPGEO), Centro de Tecnologia e Geociências, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

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Publicado

2019-10-14

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Fambrini, G. L., Silva-Filho, W. F. da, Lemos, D. R. de, Silvestre, D. da C., Araújo, J. T. de, Menezes-Filho, J. A. B. de, Tesser Junior, S., & Neumann, V. H. de M. L. (2019). Análise tectonossedimentar das fases início de rifte e clímax de rifte da Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil. Geologia USP. Série Científica, 19(3), 205-236. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v19-150526