As Formações Santo Antônio do Bonito e Rocinha (Grupo Vazante, Minas Gerais): sedimentação gravitacional sin a pós-glacial e fosfogênese na transição Faixa Brasília-Cráton do São Francisco
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v21-163411Palavras-chave:
Neoproterozoico, Cunha clástica, Isótopos Sm-Nd, Glaciação, Fosforitos sedimentaresResumo
As Formações Santo Antônio do Bonito e Rocinha, unidades basais do Grupo Vazante, compreendem diamictitos, arenitos, pelitos e raros carbonatos, originados de uma sedimentação gravitacional subaquosa, formando um sistema deposicional de slope-apron. Na região estudada, ao leste da cidade de Coromandel (Minas Gerais), no Vale do Rio Santo Antônio do Bonito, procedeu-se a mapeamento geológico, análise de fácies sedimentares, estudos isotópicos e comparação entre fosforitos sedimentares visando análise estratigráfica regional. Os dados geocronológicos U-Pb em zircão detrítico indicam
idade deposicional máxima neoproterozoica para ambas as formações (idade concordante mais jovem de 934 ± 8 Ma), mas com proveniências ligeiramente diferentes entre as unidades. Dados isotópicos Sm-Nd mostram idades TDM e valores de εNd(t) diferentes entre as duas unidades, sugerindo, também, mudança nas áreas fontes. Os dados Sm-Nd também mostram grande semelhança entre as Formações Santo Antônio do Bonito e Jequitaí, cujas idades TDM são Paleoproterozoicas, com valores entre 1,8 e 2,1 Ga. Dados isotópicos Sm-Nd mostram, também, grande diferença entre pelitos da Formação Rocinha e pelitos do Grupo Bambuí (Formação Serra de Santa Helena). De leste para oeste, uma sedimentação glacial (Formação Jequitaí) é retrabalhada por processos gravitacionais, passando para um sistema de slope-apron na margem do paleocontinente São Francisco (Formações Santo Antônio do Bonito e Rocinha). Os depósitos fosfáticos do Grupo Vazante, nomeados de depósitos Coromandel (basal), Rocinha e Lagamar (topo), são comparados e, então, relacionados a um grande evento transgressivo fosfogênico pós-glacial de possível idade ediacarana. Esse enriquecimento em fosfato ocorre em ritmitos (fosfoarenitos ricos em intraclastos com granulometria de areia fina/média, fluorapatitas e matriz criptocritalina), enriquecidos, posteriormente, por processos supergênicos, formando wavellita nas fraturas.
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