Levantamentos Gamaespectrométricos em Granitos Diferenciados. I: Revisão da Metodologia e do Comportamento Geoquímico dos Elementos K, Th e U

Autores

  • Horstpeter Herberto Gustavo José Ulbrich Universidade de São Paulo; Instituto de Geociências; Departamento de Mineralogia e Geotectânica
  • Mabel Norma Costas Ulbrich Universidade de São Paulo; Instituto de Geociências; Departamento de Mineralogia e Geotectânica
  • Francisco José Fonseca Ferreira Universidade Federal do Paraná; Centro Politécnico; Departamento de Geologia; Laboratório de Pesquisas em Geofísisica Aplicada
  • Luizemara Soares Alves Petrobras; Exploração/Geofísica/Métodos Potenciais
  • Gilson Burigo Guimarães Universidade Estadual de Ponta Grossa; Departamento de Geociências
  • Allan Fruchting Votorantim Metais

DOI:

https://doi.org/10.5327/Z1519-874X2009000100003

Palavras-chave:

Complexo Granítico Cunhaporanga, Granitos evoluídos, gamaespectrométricos terrestres, Minerais portadores de U-Th em granitos, Comportamento do K-Th-U no intemperismo

Resumo

Este trabalho é parte do projeto de estudo detalhado do Complexo Granítico Cunhaporanga (CGC), neoproterozoico, aflorante na região do Arco de Ponta Grossa (estado do Paraná, SE do Brazil). Inicialmente, foram utilizados os arquivos dos dados gamaespectrométricos do Projeto Aerogeofísico Serra do Mar Sul, da década de 70, em levantamento realizado para a CPRM. A seguir, foi realizado levantamento gamaespetrométrico terrestre, concentrado nas áreas do Granito Joaquim Murtinho (GJM), à NW, e do Granito Serra do Carambeí, à SW. Os estudos geofísicos sobre o GJM são apresentados como duas contribuições: nesta primeira, são discutidas a metodologia e a representação dos dados gamaespectrométricos em mapas color-scale, indicando que as respostas em granitos dependem fortemente de um fator climático, devido à mobilidade do K durante intemperismo em ambientes de clima subtropical com fortes chuvas, fator que também controla a migração mais acentuada do U. São citados os minerais portadores de U e Th, documentados em granitoides, e inventariados os processos que controlam a mobilidade de K, U e Th em solos. Nestes climas, sinais fortes do K sobre granitoides indicam preservação de rocha fresca e/ou alteração hidrotermal, enquanto que sinais diminuídos ou nulos evidenciam sua lixiviação por intemperismo. U e Th devem ficar retidos no solo residual, em minerais resistentes, com possibilidade de enriquecimento seletivo, com possível transporte coluvial para níveis topográficos inferiores. A solubilidade maior de U (como íon uranila) facilita a sua liberação, com migração, limitada pela retenção total ou parcial em fases minerais e orgânicas pedogênicas. O Th deve ficar retido na sua quase totalidade nas fases de resistatos e, quando liberado, incorporado nas substâncias pedogênicas orgânicas e inorgânicas

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Publicado

2009-01-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Ulbrich, H. H. G. J., Ulbrich, M. N. C., Ferreira, F. J. F., Alves, L. S., Guimarães, G. B., & Fruchting, A. (2009). Levantamentos Gamaespectrométricos em Granitos Diferenciados. I: Revisão da Metodologia e do Comportamento Geoquímico dos Elementos K, Th e U . Geologia USP. Série Científica, 9(1), 33-53. https://doi.org/10.5327/Z1519-874X2009000100003