Relação entre biofábrica e porosidade, coquinas da Formação Morro do Chaves (Barremiano/Aptiano), Bacia de Sergipe-Alagoas, NE-Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v18-140513

Palavras-chave:

Tafonomia, Coquina, Porosidade, Formação Morro do Chaves

Resumo

As coquinas da Formação Morro do Chaves são consideradas rochas análogas aos reservatórios da fase rifte do pré-sal nas bacias de Campos e Santos, são compostas principalmente por conchas e fragmentos de bivalves revelando uma grande variedade da biofábrica e do sistema poroso que possibilita o uso da tafonomia para relacionar o ambiente deposicional dessas rochas com as características de porosidade. Os principais atributos tafonômicos abordados nesse trabalho são: orientação das valvas; empacotamento das conchas; granulometria e seleção; e grau de fragmentação, abrasão e arredondamento. A interpretação dos dados teve como objetivo agrupar as amostras com relação às diferentes características tafonômicas e a porosidade, tendo como ferramenta auxiliar o método de redes neurais artificias (Self-Organization Map — SOM). A análise dos dados resultou em três agrupamentos: A1 com altos valores de porosidade (entre 11 e 23%), cujas características tafonômicas revelam ambientes de alta energia; A2 com valores intermediários de porosidade (entre 7 e 15%), cujas características tafonômicas indicam um ambiente de transição entre alta e baixa energia; por fim, o grupo A3 com menores valores de porosidade (entre 0 e 7%), cuja tafonomia indica ambientes de baixa energia. Como resultado final, as características tafonômicas revelam a energia do ambiente deposicional e é possível associar ambientes de alta energia com as altas porosidades para as coquinas da Formação Morro do Chaves.

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Publicado

2018-12-06

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Chinelatto, G. F., Kuroda, M. C., & Vidal, A. C. (2018). Relação entre biofábrica e porosidade, coquinas da Formação Morro do Chaves (Barremiano/Aptiano), Bacia de Sergipe-Alagoas, NE-Brasil. Geologia USP. Série Científica, 18(4), 57-72. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v18-140513