Sismoestratigrafia da seção Campaniana-Maastrichtiana da Formação Calumbi no campo de Carapitanga (Bacia Sergipe-Alagoas)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v19-156858

Palavras-chave:

Formação Calumbi, Estratigrafia de sequências, Variações do onlap costeiro, Cânions submarinos

Resumo

A Formação Calumbi tem parte de suas reservas de petróleo e gás preservada no campo de Carapitanga em rochas de idade Campaniana-Mastrichiana da Bacia de Sergipe-Alagoas, produtor de acumulação marginal da área norte da bacia. Apesar de seu importante papel na produção regional de hidrocarbonetos, as sequências deposicionais do campo têm sido pouco discutidas na academia. Com o objetivo de contribuir para os modelos de sequências deposicionais do Cretáceo Superior, analisou-se a sísmica disponível do campo sob a ótica dos conceitos de Estratigrafia de Sequências. Os resultados obtidos sugerem três sequências deposicionais de curta duração (3 – 10 Ma), com desequilíbrio entre subidas e quedas entre si, o que contrasta com as premissas dos modelos de sequências. Estas se distribuem em três cânions com até 10 km de largura, 282, 202 e 102 m de espessura, respectivamente, situadas na transição Pré-Campaniano-Campaniano, Campaniano e Mastrichiano. A primeira sequência é formada por quatro tratos de sistema, com pequeno desequilíbrio entre dois eventos transgressivos de menor duração em relação a dois eventos regressivos, que registram a sedimentação dos tratos de mar baixo e transgressivo, correspondendo aos melhores candidatos a rochas-reservatório do campo. A segunda sequência, mais jovem, preserva três eventos de regressão e um de transgressão; e a terceira sequência tem comportamento similar, porém
com maior duração de queda. O padrão de variação do nível de base é pouco harmônico e contrasta com a curva senoide adotada para predição de geometrias deposicionais em bacias de margens passivas e com os modelos interpretados ao norte da bacia, no qual foram identificadas quatro sequências. Os cinco picos de queda registrados parecem estar relacionados às flutuações 

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Biografia do Autor

  • Isabela Ramos Soares, Universidade Federal de Sergipe

    Geóloga, formada pela Universidade Federal de Sergipe, Pós Graduada em engenharia de Poço de Petróleo, pela Universidade Tiradentes, Mestranda do Programa de Geociências e Análises de Bacias da Universidade Federal de Sergipe.

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Publicado

2019-12-20

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Sismoestratigrafia da seção Campaniana-Maastrichtiana da Formação Calumbi no campo de Carapitanga (Bacia Sergipe-Alagoas). (2019). Geologia USP. Série Científica, 19(4), 23-42. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v19-156858