Profanações - O Erótico no Ocidente

Autores

  • Gustavo Racy Universidade Mackenzie

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-7547.hd.2011.106190

Palavras-chave:

Foucault – Agamben – Erotismo – Ciência

Resumo

Segundo Michel Foucault, o sexo é um grande produtor de verdade e falsidade. No Oriente, essa verdade se dá no sexo por meio de arte. No Ocidente, ele vem sendo usado como uma ciência, oposta, pela confissão católica, aos segredos e iniciações da arte erótica oriental. No entanto, há possibilidade de se instaurar essa ciência como um discurso poderoso de busca pela verdade. No caso do sexo, de busca pela verdade do prazer. Giorgio Agamben dá seguimento a essa possibilidade, aliando a Foucault o pensamento de Walter Benjamin, traçando a tarefa política das gerações vindouras como a tarefa de profanar o improfanável, de restituir à vida humana aquilo que nos foi destituído: a possibilidade de busca pelas verdades veladas pelos discursos repressores produtores de verdades e mentiras.

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Biografia do Autor

  • Gustavo Racy, Universidade Mackenzie

    Graduando em Filosofia pelo Mackenzie e graduado em Ciências Sociais pela PUC – SP.

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Publicado

2011-11-23

Edição

Seção

Dossiê

Como Citar

Profanações - O Erótico no Ocidente. (2011). Humanidades Em diálogo, 4(1), 93-106. https://doi.org/10.11606/issn.1982-7547.hd.2011.106190