O uso comercial do conhecimento tradicional: a venda de “fetiches” bateke à expedição de Frederick Starr em Leopoldville (1905)

Autores

  • Paulo Roberto Marques de Oliveira Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-7547.hd.2017.140551

Palavras-chave:

África Central – Estado Independente do Congo – Bateke – Leopoldville – Frederick Starr.

Resumo

Este artigo busca compreender alguns aspectos da comercialização de “fetiches” entre os Bateke e a expedição de Frederick Starr na estação de Leopoldville no ano de 1905, utilizando como fontes dois dos diários de campo redigidos por Starr. Por meio de uma leitura crítica deles, foi possível entender as intenções que se colocaram durante o momento da compra e venda dos “fetiches”. Essas intenções provinham tanto do antropólogo estadunidense quanto dos Bateke, que decidiram por vontade própria vender artefatos de sua cultura de origem. Empregando a perspectiva da história social, foi possível devolver a historicidade às referidas relações comerciais e constatar que, em grande parte delas, os centro-africanos conseguiram tirar vantagens sobre Frederick Starr e sua expedição.

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Biografia do Autor

  • Paulo Roberto Marques de Oliveira, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

    é graduando em História pela Universidade de São Paulo.

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Publicado

2017-06-14

Edição

Seção

Academia

Como Citar

O uso comercial do conhecimento tradicional: a venda de “fetiches” bateke à expedição de Frederick Starr em Leopoldville (1905). (2017). Humanidades Em diálogo, 8, 187-198. https://doi.org/10.11606/issn.1982-7547.hd.2017.140551