Por uma linguagem mais humana: coletivos ciberfeministas e críticas à abordagem das minorias em notícias na web

Autores

  • Helvio de Araújo Caldeira Júnior Universidade Federal de Minas Gerais
  • Luíza Martins dos Santos Universidade Federal de Minas Gerais
  • Stéphani Júlia Sales Leite Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-7547.hd.2021.159228

Palavras-chave:

Comunicação, Mídia, Ciberfeminismo, Think Olga

Resumo

Como as mulheres tendem a ser representadas nos meios de comunicação? De que forma os recortes raciais, de gênero e de classe são evidenciados nas notícias? Quais são as consequências da má representação dos membros de comunidades marginalizadas para suas ascensões sociais? Partindo de questões como estas, o seguinte artigo se propõe a analisar notícias sobre mulheres e grupos minoritários veiculadas em portais populares, a fim de destacar como a linguagem pode colaborar para a manutenção de determinados estereótipos. Para isso, recorre ao fenômeno contemporâneo dos coletivos ciberfeministas de informação, sobretudo o portal brasileiro Think Olga e o projeto Minimanual do Jornalismo Humanizado, aplicando as recomendações de comunicólogas feministas para o desenvolvimento de um discurso jornalístico que fomente mudanças sociais.

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Biografia do Autor

  • Helvio de Araújo Caldeira Júnior, Universidade Federal de Minas Gerais

    É graduado em Jornalismo pela Universidade Federal de Minas Gerais.

  • Luíza Martins dos Santos, Universidade Federal de Minas Gerais

    é graduada em Jornalismo pela Universidade Federal de Minas Gerais.

  • Stéphani Júlia Sales Leite, Universidade Federal de Minas Gerais

    É graduada em Jornalismo pela Universidade Federal de Minas Gerais.

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Publicado

2021-04-14

Edição

Seção

Academia

Como Citar

Por uma linguagem mais humana: coletivos ciberfeministas e críticas à abordagem das minorias em notícias na web. (2021). Humanidades Em diálogo, 10, 116-132. https://doi.org/10.11606/issn.1982-7547.hd.2021.159228