Autodeterminação e liberdade: sobre as ferramentas de emancipação dos povos negros da dominação colonial

Autores

  • Natália Galvão Azevedo Silva Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-7547.hd.2022.192127

Palavras-chave:

África, Dominação colonial, Sujeito Subalterno, Emancipação, Identidade

Resumo

Este artigo visa discutir uma das formas de dominação colonial executadas pelos povos advindos do continente europeu sobre os povos de África: a dominação cultural. Na introdução, acompanharemos algumas das estratégias de coerção cultural e histórica que o imperialismo capitalista colonial exerceu sobre África, em seguida, no primeiro tópico, acompanharemos a reflexão da filósofa indiana Gayatri Spivak quanto à construção das subjetividades subalternas. Já no segundo tópico, daremos destaque à importância de se produzir uma epistemologia africana, sendo essa uma das principais ferramentas de autodeterminação. No tópico final, destacaremos algumas das marcas iniciais do protagonismo negro no que tange à sua participação no contexto artístico, cultural, político e intelectual de sua história.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Natália Galvão Azevedo Silva, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

    É mestranda em Filosofia Africana e Licencianda em Filosofia no departamento de filosofia da USP. À época do envio do artigo, a autora ainda não tinha ingressado no mestrado.

Referências

BIKO, Steve. Escrevo o que eu quero. São Paulo: Ática, 1990.

CÉSAIRE, Aimée. Discurso sobre o colonialismo. Prefácio de Mário de Andrade. Trad Noémia de Souza. Lisboa: Livraria Sá da Costa Ed., 1978 (1ª ed. Présence Africaine, 1956).

ELLIOT, David. Yinka Shonibare’s theatre of the world. Art & Australia.vol. 46 n. 2. Summer 2008.p. 304-313.

FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: Ed. UFBA, 2008.

GARVEY, Marcus. A Estrela Preta. Trad Sista Nanda e Sista Luísa. EU&EU Ed., 2013.

HEGEL, (GWF). La raison dans l’histoire. Paris: Christian Bourgois, 1991.

HERNANDEZ, Leila M. G. Leite. A África na Sala de Aula: visita à história Contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2008.

HOUNTONDJI Paulin J. Conhecimento de África, conhecimento de Africanos: Duas perspectivas sobre os Estudos Africanos. Revista Crítica de Ciências Sociais, p. 80.

KANT, Emmanuel. Observations sur le sentiment du beau et du sublime. in OEuvres philosophiques, Paris:Gallimard/Nrf, vol. I, 1980.

GORDON, Lewis. Pele negra, máscaras brancas (prefácio). Salvador: Ed. UFBA, 2008.

MUDIMBE, V.Y. A invenção da África: Gnose, Filosofia e a ordem do conhecimento. Edições Pedago LDA, 2013.

OLIVA, Anderson. A história da África nos bancos escolares. Representações e imprecisões na literatura didática. Estudo Afro-asiaticos. v. 25, n. 3.2003.

RAMOSE, M. B. Sobre a legitimidade e o Estudo da Filosofia Africana. Ensaios Filosóficos. Volume IV - Outubro/2011.

SAID, Edward. Cultura e imperialismo. Trad. Denise Bottman. S.P.: Cia. Das Letras, 1995.

SANCHES, Manuela Ribeiro (org.). Viagens da teoria antes do pós-colonial. In: Malhas que os impérios tecem - Textos anticoloniais. Contextos pós-coloniais. PT: Edições 70, 2011.

Downloads

Publicado

2023-04-20

Edição

Seção

Academia

Como Citar

Silva, N. G. A. (2023). Autodeterminação e liberdade: sobre as ferramentas de emancipação dos povos negros da dominação colonial . Humanidades Em diálogo, 12, 144-150. https://doi.org/10.11606/issn.1982-7547.hd.2022.192127