A Religiosa de Diderot: entre inocência e ímpeto de liberdade

Autores

  • Renato Costa Leandro Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-7547.hd.2022.177375

Palavras-chave:

A Religiosa, Diderot, Literatura Francesa, Inocência

Resumo

Dentre as obras escritas por Denis Diderot, A Religiosa é um de seus romances mais inventivos e, por isso mesmo, polêmico. Nele, o filósofo expõe as práticas perversas e desumanas ocorridas nos claustros religiosos a partir do relato memorialístico de Suzanne Simonin, jovem obrigada a seguir o voto de clausura, mas que, contrariamente, deseja se libertar da opressora vida monacal. O ímpeto de liberdade da inocente Suzanne passa a ser entendido por ela mesma como uma revolução, visto que família, clero e Estado, quase em uníssono, impossibilitam-na de agir nessa direção. Partindo da relação entre o caráter inocente da protagonista e seu projeto revolucionário, o presente artigo pretende compreender o sentido de significação da noção de “inocência” elaborada por Diderot no romance ao verificar outros escritos do filósofo que também versam sobre as noções de “caráter natural” e “inocência”.

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Publicado

2022-04-27

Edição

Seção

Academia

Como Citar

A Religiosa de Diderot: entre inocência e ímpeto de liberdade. (2022). Humanidades Em diálogo, 11, 97-110. https://doi.org/10.11606/issn.1982-7547.hd.2022.177375